terça-feira, 13 de junho de 2017

A batalha por essa conquista íntima é árdua...









Acostumados estamos, de acordo com a nossa personalidade, com a postura que definimos para nós para externar nossos sentimentos, nossa forma de agir e reagir as circunstâncias, à considerar situações como certas ou erradas, a determinar o que vem a ser justo ou injusto, correto ou incorreto, sempre de acordo com o que vem a ser gerado ao nosso redor, no ambiente onde vivemos, nas pessoas, nas notícias que chegam até nós.



Baseados em nossa formação, na educação recebida, julgamos, de acordo com parâmetros legais e morais da nossa sociedade, o bem e o mal, aquilo que devemos valorizar positivamente, e o que devemos rejeitar, coibir, condenar, buscando viver, quando essa é a nossa intenção e nosso ideal, respeitando e sendo útil a coletividade, junto a nossa família, aos nossos amigos, em nossa profissão, como também em atividades outras que compõe nossa faina diária.



Ao observar como as pessoas agem, como definem suas prioridades, quais são as intenções daqueles que de alguma forma interagem conosco, sejam íntimos do nosso viver ou não, vamos aos poucos, agregando informações que nos auxiliam na conquista de nossa maturidade, enriquecendo nossa experiência de vida, definindo nossa visão e percepção das coisas, do mundo, gerando em nós uma linha de conduta na qual baseamos as nossas reações, as nossas escolhas, quando, imperceptivelmente, vamos nos amoldando a prática comum da sociedade na qual estamos inseridos, o que faz com que deixemos um pouco de lado uma análise mais profunda de quem somos, de quais sentimentos que regem, de fato, a nossa personalidade, vindo a assumir máscaras e posturas que nem sempre condizem com aquilo sentimos, daquilo que conquistamos ao longo de inúmeras existências pretéritas.



Assim, vamos formando uma personalidade atual que nem sempre condiz fielmente com a nossa personalidade íntima e eterna, nos acomodando a fatos externos da nossa vida, e simultaneamente, por nossa vez, externando posturas e sentimentos que também não são inteiramente sinceros com aquilo que somos, quando passamos a interagir com as pessoas, mais preocupados em ser o que elas esperam que sejamos, do que, de fato, aquilo que nos faria mais plenamente realizados e felizes.



Posturas assumidas por nós, na maioria das vezes, até mesmo sem percebermos, preocupados que estamos em ser aceitos em grupos definidos, como a família, o rol de amigos, na escola, no clube, no trabalho, ou em outros, onde determinadas posturas são exigidas, ainda que de caráter aparentemente informal.



Situações assim, normais em nossa jornada no plano físico, quando não devidamente compreendidas e controladas, passam a nos escravizar de tal forma, que acabamos por perder a identidade de quem realmente somos em nosso íntimo, quando passamos a ter imensa dificuldade de discernimento entre o certo e o errado, em que vem a ser o melhor ou o pior para nós, quando nos vemos enredados em situações que visam mais satisfazer sentimentos inferiores e limitadores como o egoísmo, o orgulho, a inveja, a cobiça, do que nos trazer a satisfação, a alegria sincera, a paz e a felicidade que só o bem é capaz de produzir.



Preocupados com ações externas, com aquilo que esperam de nós, ou que venham a nos trazer, de positivo ou negativo, originários de pessoas que queiram nos ajudar ou nos prejudicar, corremos o risco de reagir não de acordo com a nossa personalidade, ou com aquilo que acreditamos ser o melhor, nos moldando a situação de acordo com o que a sociedade está acostumada a ver, ou seja, aceitando qualquer tipo de conselho ou ajuda, mesmo que estes firam os conceitos da ética e da moral, ou revidando na mesma proporção recebida, ofensas, agressões, traições, injustiças que venhamos a sofrer.



Assim, antes de assumir quaisquer atitudes externas, ou delas formarmos um conceito final, precisamos analisar e conhecer a nós mesmos, definindo quais são os sentimentos efetivos que comandam a nossa personalidade, se somos pessoas ainda ligadas a inferioridade humana, a sentimentos negativos, e caso positivo, se deles desejamos nos livrar, ou, se já estamos em um patamar onde conseguimos domina-los e com eles conviver, enfrentando-os, disciplinando-os, e aos poucos, transformando-os para o bem, já engajados, de fato, na luta por nossa renovação espiritual.



Ao nos conhecermos, passamos a identificar nossas necessidades, alinhando nossas prioridades de acordo com os parâmetros do bem, criando uma personalidade forte, não influenciável, racional ao ponto de controlarmos e direcionarmos nossas forças emotivas para inúmeras conquistas que nos farão crescer como individualidade eterna.



Seguindo nosso Guia Maior, Nosso Amado Mestre Jesus, baseados nos conceitos espíritas da lei da causa e efeito e das vidas sucessivas, compreenderemos a importância de agirmos e reagirmos frente a qualquer situação, por mais constrangedora ou agressiva que seja, de forma pacífica, equilibrada, respeitosa, fraterna, tendo como lema principal a paz, constituída basicamente do perdão, da caridade, e na essência, no Amor.



A batalha por essa conquista íntima é árdua, mas nunca estamos sós, podendo contar sempre com a força da espiritualidade superior quando nosso objetivo maior for o Bem.




Que seja assim então!

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Nos dias 06 e 08 de junho estivemos divulgando nosso Livro "Máximas de André Luiz, no "Grupo Espírita União Fraterna", onde fomos recebidos com muito carinho por todos os membros da Diretoria e os irmãos presentes.

Caso outros Grupos Espíritas estejam interessados em que estejamos divulgando e apresentando nosso trabalho, basta entrar em contato in-box ou pelo WhatsApp 13-996247265















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