Acostumados estamos, de acordo com a nossa personalidade,
com a postura que definimos para nós para externar nossos sentimentos, nossa
forma de agir e reagir as circunstâncias, à considerar situações como certas ou
erradas, a determinar o que vem a ser justo ou injusto, correto ou incorreto,
sempre de acordo com o que vem a ser gerado ao nosso redor, no ambiente onde vivemos,
nas pessoas, nas notícias que chegam até nós.
Baseados em nossa formação, na educação recebida, julgamos,
de acordo com parâmetros legais e morais da nossa sociedade, o bem e o mal,
aquilo que devemos valorizar positivamente, e o que devemos rejeitar, coibir,
condenar, buscando viver, quando essa é a nossa intenção e nosso ideal, respeitando
e sendo útil a coletividade, junto a nossa família, aos nossos amigos, em nossa
profissão, como também em atividades outras que compõe nossa faina diária.
Ao observar como as pessoas agem, como definem suas
prioridades, quais são as intenções daqueles que de alguma forma interagem
conosco, sejam íntimos do nosso viver ou não, vamos aos poucos, agregando informações
que nos auxiliam na conquista de nossa maturidade, enriquecendo nossa experiência
de vida, definindo nossa visão e percepção das coisas, do mundo, gerando em nós
uma linha de conduta na qual baseamos as nossas reações, as nossas escolhas,
quando, imperceptivelmente, vamos nos amoldando a prática comum da sociedade na
qual estamos inseridos, o que faz com que deixemos um pouco de lado uma análise
mais profunda de quem somos, de quais sentimentos que regem, de fato, a nossa
personalidade, vindo a assumir máscaras e posturas que nem sempre condizem com
aquilo sentimos, daquilo que conquistamos ao longo de inúmeras existências pretéritas.
Assim, vamos formando uma personalidade atual que
nem sempre condiz fielmente com a nossa personalidade íntima e eterna, nos
acomodando a fatos externos da nossa vida, e simultaneamente, por nossa vez,
externando posturas e sentimentos que também não são inteiramente sinceros com
aquilo que somos, quando passamos a interagir com as pessoas, mais preocupados
em ser o que elas esperam que sejamos, do que, de fato, aquilo que nos faria
mais plenamente realizados e felizes.
Posturas assumidas por nós, na maioria das vezes, até
mesmo sem percebermos, preocupados que estamos em ser aceitos em grupos
definidos, como a família, o rol de amigos, na escola, no clube, no trabalho,
ou em outros, onde determinadas posturas são exigidas, ainda que de caráter
aparentemente informal.
Situações assim, normais em nossa jornada no plano físico,
quando não devidamente compreendidas e controladas, passam a nos escravizar de
tal forma, que acabamos por perder a identidade de quem realmente somos em
nosso íntimo, quando passamos a ter imensa dificuldade de discernimento entre o
certo e o errado, em que vem a ser o melhor ou o pior para nós, quando nos
vemos enredados em situações que visam mais satisfazer sentimentos inferiores e
limitadores como o egoísmo, o orgulho, a inveja, a cobiça, do que nos trazer a
satisfação, a alegria sincera, a paz e a felicidade que só o bem é capaz de
produzir.
Preocupados com ações externas, com aquilo que esperam
de nós, ou que venham a nos trazer, de positivo ou negativo, originários de
pessoas que queiram nos ajudar ou nos prejudicar, corremos o risco de reagir não
de acordo com a nossa personalidade, ou com aquilo que acreditamos ser o melhor,
nos moldando a situação de acordo com o que a sociedade está acostumada a ver,
ou seja, aceitando qualquer tipo de conselho ou ajuda, mesmo que estes firam os
conceitos da ética e da moral, ou revidando na mesma proporção recebida, ofensas,
agressões, traições, injustiças que venhamos a sofrer.
Assim, antes de assumir quaisquer atitudes externas,
ou delas formarmos um conceito final, precisamos analisar e conhecer a nós
mesmos, definindo quais são os sentimentos efetivos que comandam a nossa
personalidade, se somos pessoas ainda ligadas a inferioridade humana, a
sentimentos negativos, e caso positivo, se deles desejamos nos livrar, ou, se já
estamos em um patamar onde conseguimos domina-los e com eles conviver, enfrentando-os,
disciplinando-os, e aos poucos, transformando-os para o bem, já engajados, de
fato, na luta por nossa renovação espiritual.
Ao nos conhecermos, passamos a identificar nossas necessidades,
alinhando nossas prioridades de acordo com os parâmetros do bem, criando uma
personalidade forte, não influenciável, racional ao ponto de controlarmos e
direcionarmos nossas forças emotivas para inúmeras conquistas que nos farão
crescer como individualidade eterna.
Seguindo nosso Guia Maior, Nosso Amado Mestre Jesus,
baseados nos conceitos espíritas da lei da causa e efeito e das vidas
sucessivas, compreenderemos a importância de agirmos e reagirmos frente a qualquer
situação, por mais constrangedora ou agressiva que seja, de forma pacífica,
equilibrada, respeitosa, fraterna, tendo como lema principal a paz, constituída
basicamente do perdão, da caridade, e na essência, no Amor.
A batalha por essa conquista íntima é árdua, mas
nunca estamos sós, podendo contar sempre com a força da espiritualidade
superior quando nosso objetivo maior for o Bem.
Que seja assim então!
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Nos dias 06 e 08 de junho estivemos divulgando nosso Livro "Máximas de André Luiz, no "Grupo Espírita União Fraterna", onde fomos recebidos com muito carinho por todos os membros da Diretoria e os irmãos presentes.
Caso outros Grupos Espíritas estejam interessados em que estejamos divulgando e apresentando nosso trabalho, basta entrar em contato in-box ou pelo WhatsApp 13-996247265
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