segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Que sejamos firmes em nossa resolução no bem...




Várias vezes enfrentamos em nossas existências dolorosas situações que não conseguimos compreender a sua causa, a sua origem, ainda mais quando nosso proceder está condizente com o de um homem de bem, quando já buscamos superar e evitar nossas tendências inferiores, não nos prendendo a vícios, tentando controlar sentimentos menos nobres, como a impaciência, a intolerância, o pessimismo, a revolta; sendo pacíficos quando indignados, vencendo preconceitos, não nos enredando em críticas ou julgamentos ao próximo, ou seja, buscando ser uma pessoa digna, na atual sociedade em que vivemos.



Assim, por estas razões, por nossa disposição de evitar novas causas que nos levariam a recalcitrar, a repetir erros que já tenhamos cometidos nesta ou em outras existências, por nosso esforço constante e sincero de assimilarmos e vivenciarmos os ensinamentos e exemplos do Cristo Jesus, dentro dos preceitos da Doutrina Espírita, acabamos por cair no erro de questionarmos do porquê adversidades, fora do nosso alcance de solução imediata, nos perseguem, do porquê a dor, o sofrimento, os problemas, as enfermidades, os fracassos, nossos ou de nossos entes queridos mais caros, nos aflijam, isso tudo logo agora, que nos dispomos a ser pessoas melhores, dedicando nossa energia, nosso tempo, nossa vontade para efetivar estas conquistas em nosso íntimo e na nossa postura diária.



Somos, entretanto, seres eternos, já vivemos outras vidas, e outras existências viveremos, assim como inúmeros estágios mais ou menos longos passamos e passaremos no plano espiritual, nossa verdadeira pátria, e desses períodos, o Espiritismo nos esclarece que tudo de bom ou de ruim, tudo que gerarmos, terá sempre o efeito proporcional para que colhamos aquilo que plantarmos, para que assumamos a responsabilidade por nossas ações, nossos pensamentos, nossas palavras, por tudo que fizemos, e por tudo que deixamos de fazer, de positivo ou de negativo, durante essa jornada infinita.



Da mesma forma, porém, eterna é a bondade divina, e Deus, longe de ser o juiz implacável e vingativo que muitas frentes religiosas buscam nos impor, nos ameaçando em seu nome de punições acerbas por nossas faltas, por sentenças inapeláveis e finais para que os que não se arrependem antes da morte física, Ele nos possibilita, ainda dentro deste conceito de eternidade, infinitas possibilidades de reparação, de ressarcimento, de renovação, sendo sim, doloroso o nosso retorno ao caminho do bem quando dele nos distanciamos, mas não por decreto divino ou das forças superiores que regem nossos destinos, mas sim, levados por nossa própria culpa, nossa própria mente, que nos arrasta para o nosso particular choro e ranger de dentes, não para um inferno criado por um ser maléfico, mas um criado pelo nosso desespero, pelo nosso próprio remorso destruidor, ou pelo ódio, pelas paixões degradantes, pelos vícios, que preferimos e insistimos em eleger como prioridades para nós.



Sendo assim, tudo tem seu tempo, tudo tem a sua hora, e inferiores que somos, e que fomos, natural que nosso passado culposo constantemente ainda bata a nossa porta, nos impelindo a corrigi-lo, a repara-lo, principalmente, para que possamos estar em paz com nossa própria consciência, essa, sim, juíza implacável, não nos deixando encontrar o pleno equilíbrio enquanto sentirmos em nosso íntimo, mesmo que no período que o véu do esquecimento nos impede de tudo recordar, quando encarnados, que estamos em débito com a harmonia geral, assim como com irmãos específicos a quem em algum momento viemos a prejudicar, ou por sua vez nos prejudicaram, com dívidas ainda em aberto, aguardando sua plena quitação.



Assim, se hoje somos plenamente ativos no bem, no amor, na caridade, se buscamos ser pessoas de bem em tempo integral, não podemos olvidar que nosso passado, de outras vidas, provavelmente, por estarmos em um mundo de provas e expiações, deva conter inúmeros erros a serem corrigidos e contas a serem acertadas, o que justifica e explica, toda e qualquer dificuldade e adversidade que venhamos a enfrentar que não depende de nossas ações e escolhas atuais, onde entra a nossa fé em Deus, e a certeza de que nada é por acaso, nos resguardando na promessa do Cristo que não haverá fardo superior as nossas forças, e que para vencermos, precisamos sim, carregar com coragem e determinação a nossa própria cruz.



Se tudo que precisamos enfrentar está dentro de nossa capacidade de suportar e superar, que não venhamos a desfalecer em nossa atual postura de renovarmos nosso proceder, não dos deixando arrastar pelo desânimo, pela revolta, nos conscientizando que tudo pode estar relacionado com nosso passado culposo, e servindo de possibilidade de correção e de ressarcimento, e mesmo que assim não o seja, fica a possibilidade de aprendizado, de melhoramento como ser humano, agregando o que de positivo poderemos tirar de cada situação, por mais adversa que seja, aproveitando as experiências que a vida nos oferece para crescer, para evoluir, para nos fortalecer ainda mais para novos embates que, muito provavelmente, ainda teremos pela frente a superar.



Que sejamos firmes em nossa resolução no bem, não nos deixando arrastar pelo desânimo, pela revolta, pela mágoa, pelo medo, pela dúvida, pela tristeza, portas abertas para que influências inferiores nos arrastem a novos erros, a novos crimes, com fantasiosas promessas de felicidade e de melhoria, geralmente baseadas nas paixões, nos vícios, na imposição equivocada de nossa vontade sobre irmãos do caminho que consideramos mais aquinhoados que nós, nos perdendo mais uma vez no egoísmo, na vaidade, no orgulho falsamente interpretado.




A cada passo dado mais próximos estaremos do equilíbrio, e mais fortalecidos para nos tornarmos fontes geradoras de energias no bem, nos capacitando a assumir maiores e mais representativas responsabilidades, nos afastando gradativamente do nosso passado culposo, transformando nosso presente, com novas e mais promissoras sementes para o nosso futuro de amor e de paz, que assim seja!           

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Fica aí o desafio para todos nós, que vençamos!


Vítimas e algozes, perseguidores e perseguidos, agressores e agredidos, traidores e traídos, quando intimamente ligados por sentimentos, juntos já caminham a várias existências e experiências, assim como nós com nossos desafetos, com aqueles que mais temos dificuldades de convívio, ou que nos rondam, estando agora na espiritualidade, incapazes ainda de nos perdoar, como nós também ainda não os aceitamos, deixando sempre um rastro de negatividade, de aversão, de incompatibilidade de gênios, a cada interação, a cada aproximação mais íntima, aproximação esta que muitas vezes consideramos que a vida insiste em nos imputar, por mais que não a desejemos, nos forçando a convivência e ao compartilhamento de sentimentos e situações.



Ainda agora, nós, como espíritas, como cristãos, sentimos intensa dificuldade, criando inúmeros obstáculos, para aceitar passivamente e de forma pacífica, o convívio com aqueles que intimamente sentimos aversão, e que fazem parte de nossa existência nesta experiência física, na posição de parentes, de companheiros de trabalho, de vizinhos, de companheiros e companheiras de nossos filhos e filhas, de nossos irmãos, daqueles que somos obrigados por circunstâncias sociais e afetivas a conviver.



Nos referimos anteriormente especificamente aos espíritas, porque estes, se estudiosos e cônscios dos preceitos que formam o corpo da Doutrina que dizem ser seguidores, devem ter plena consciência que, pela lei da reencarnação e a consequente e benéfica necessidade de reparação de erros antigos, de ressarcimento de dívidas, de reajustes íntimos, normal se faz que na nova vida carnal venham a se aproximar de irmãos do caminho com quem já tenham tido, em experiências pretéritas, situações negativas e de caráter inferior, antigos desafetos, adversários, onde a mágoa, o rancor, a decepção, independente de quem tenha sido o causador, ainda se encontram vivos no íntimo de todos, sendo, por isso, inclusive, o objetivo maior do reencontro, exatamente, para aparar as arestas, curar as chagas, balsamizar as feridas, aprendendo a conviverem de forma pacífica e salutar, ainda que esta conquista tenha que vir de forma gradativa e morosa, dado as circunstâncias, onde o esquecimento temporário põe em evidência apenas os sentimentos mais íntimos que ainda não conseguimos plenamente controlar e transformar, ligados a inferioridade humana, como o orgulho e o egoísmo.



Independente se há ou não vínculo pretérito, pois em muitas vezes a aversão natural que sentimos por alguém venha apenas da incompatibilidade fluídica, da diferença de gostos, de desejo, de postura, de preferências, se desejamos, de fato, renovar o nosso íntimo, e passar a agir e reagir, em qualquer circunstância, de forma cristã, precisamos aprender a buscar dentro de nós a compreensão, a tolerância, e, principalmente, o respeito, passando a aceitar ao próximo como ele é, como ele pensa, como ele age, ainda que vá contra a nossa forma de ver a vida, ainda mais se este for do nosso convívio íntimo, que faça parte do nosso círculo familiar, social, profissional, ou que tenhamos que conviver diariamente com ele ainda que de forma superficial.



Evidente que não poderemos ter o mesmo grau de afeto por aqueles com quem não nos afinamos do que temos com nossos entes queridos e amigos, porém, disciplinando nosso proceder, poderemos aprender a não termos nenhum tipo de prevenção, de preconceito, de prejulgamento com aquele que não nos agrada, buscando encontrar seu lado positivo, aquilo que de bom ele traz e que poderemos agregar a nossa personalidade, pois, todos nós temos nossos defeitos e qualidades, nossas inferioridades e nossa positividade, o que nos torna únicos na coletividade, mas ao mesmo tempo, solidários nas situações vividas, nas experiências adquiridas, e no aprendizado coletivo.



Por isso se faz mister, como em qualquer situação que possamos vir a enfrentar em nossa existência, a preeminente necessidade de assimilarmos e vivenciarmos os ensinamentos e exemplos do Cristo, onde o perdão, a caridade, a compreensão, a humildade, a simplicidade, a paz e o amor estejam sempre em evidência, onde Ele manda-nos equiparar a distribuição dos sentimentos mais nobres que temos que desenvolver para todos, utilizando e generalizando a figura do "próximo", sem exceções, sem privilégios, sem fatores condicionantes ou limitantes, não nos permitindo assumir posição de juiz ou de réu, nos igualando em necessidades, principalmente ao sugerir que atirasse a primeira pedra apenas aquele que estivesse sem pecado, e não o há.



Não é fácil perdoar ou conviver com que nos afinamos, ainda mais se este também não gosta de nós, porém, o atual estágio de nosso planeta não permite que as coisas sejam de outra forma, e se há situações que se tornam inadiáveis, que busquemos as enfrentar sempre com otimismo e fé, com alegria e determinação, pois se há a possibilidade de conflito, não sejamos nós a origem, pelo contrário, tudo façamos para que este não venha a ocorrer, buscando nos colocar no lugar de nosso irmão, tentando enxergar a situação como ele vê, dentro das condições de sua existência, para que assim, quem sabe, venhamos a enxergar os fatos sobre outro prisma, até mesmo vindo a compreender melhor a forma dele agir.



Aquele que busca o bem, que se determina a seguir os preceitos cristãos, se fortalece contra os ataques do mal, e o melhor, evita que venha a ser o instrumento das forças negativas, não sendo ele o agente causador da mágoa, da traição, da agressão, se resguardando dentro da fraternidade e da caridade, tendo como suporte, se assim agir e persistir, as forças espirituais do bem, seus protetores e mentores espirituais, sentindo-se cada vez mais capaz para não se deixar envolver por nenhum tipo de negatividade, vindo a conviver de forma pacífica até mesmo com aqueles que ainda não tenha a harmonia espiritual necessária e ideal.



Existirá situações que a agressividade daquele que nos considera seu desafeto poderá superar toda e qualquer noção de respeito e civilidade, aja ele abertamente ou por meios escusos, o que nos forçará, em defesa a nossa integridade e nosso objetivo de vida, a nos afastar e nos precaver de todas as formas possíveis de sua negativa influência, porém, o que mais se levará em conta, em relação a nossa proposta de renovação no bem, é a forma como reagiremos, se proporcional e equitativa ao que ele tenta nos impor, com o mesmo sentimento inferior, ou, se de forma equilibrada e pacífica, nos preocupando apenas em nos defender e o afastar, sem devolver o mal com o mal, sem desejar que ele venha a sofrer com suas inconsequências, mas sim, torcendo que ele o mais prontamente possível desperte para suas necessidades cristãs, íntimas, o perdoando, lhe mandando pensamentos de paz e amor, e quando possível, tudo fazendo para algo auxilia-lo para sua própria transformação para o bem, único caminho que nos levará a verdadeira felicidade.



Reconcilia-te com teu inimigo enquanto estiver no caminho com ele.




Fica aí o desafio para todos nós, que vençamos!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Nossa mente é poderoso condutor...

O poder da nossa mente, da nossa vontade, é muito maior do que nós, espíritos encarnados, podemos imaginar, presos que estamos ao imediatismo do mundo, as insignificantes prioridades que ainda insistimos em alimentar para nós em detrimento a compreensão de nossas possibilidades criativas e realizadoras.


“A fé remove montanhas”, e a fé é a nossa força de vontade devidamente direcionada para os nossos objetivos, para aquilo que desejamos alcançar, e como tudo na Terra nos é permitido por nosso Pai Maior, aquele que sabe querer, disciplinado e focado, acabará por mais cedo ou mais tarde, conquistar aquilo que deseja, mesmo que no transcorrer do caminho, tenha que rever seus planos, readequar suas necessidades, suas prioridades, porque também nos foi dito que nem tudo nos convém, ainda mais quando temos que ter a consciência que vivemos em sociedade, e que os desejos do próximo também estarão em jogo, e muitas vezes o que desejamos, não pode nos pertencer, por lógica e por direito, é onde entra o nosso discernimento, a nossa capacidade de avaliar o que é melhor para nossa existência como um todo, material e espiritualmente.


Desta forma, faz-se necessário, “saber querer”, compreender e aceitar nossos atuais limites, nossas reais necessidades, o que irá agregar ou o que irá nos prejudicar, ainda mais dependendo dos princípios que regem a nossa personalidade atual, o que almejamos, o que está de acordo com as conquistas relativas a nossa evolução espiritual, e o que não passa de troféus mundanos, corriqueiros, meramente materiais, ainda ligados e atrelados a inferioridade de sentimentos, ao negativismo, aos vícios e as paixões que nos prendem as zonas distantes do caminho que nos levará a ascensão espiritual.


Assim, por mais que sejamos determinados, disciplinados, por mais que aprendamos a dominar nossa mente e atingirmos nossos objetivos, de pouco adiantará se continuarmos perdidos nas teias da inferioridade humana, se continuarmos motivados pelos desejos carnais, se nos deixarmos conduzir pela vaidade, pelo orgulho, pelo egoísmo, pela prepotência, pelos mesmos vícios que já nos dominam por diversas experiências físicas ou espirituais.
Nossa mente é poderoso condutor, é foco realizador, nossa fé é capaz, sim, de remover montanhas, de nos fazer vencer os mais difíceis obstáculos, nos fortalecendo para superar a dor, a adversidade, para buscar respostas, soluções, lenitivos, nos permitindo a associação as forças do bem no intuito de caminharmos sempre em frente, de acordo com aquilo que melhor nos servirá para nossas necessidades evolutivas atuais, de acordo com os vínculos pretéritos, com nossas prioridades cármicas, com aquilo que temos de pendente com nosso passado culposo.


A oração é a nossa mente focada, concentrada, direcionada para aquilo que almejamos, é a canalização racional da nossa emoção, dos nossos sentimentos mais íntimos, o que nos demonstra a importância da disciplina, de colocarmos de forma sincera e contrita os nossos desejos, as nossas aspirações, as nossas necessidades, para que efetivamente entremos em comunhão com as forças superiores da vida, e estas, em resposta, possam nos indicar sempre o melhor rumo a seguir, nos doando aquilo que precisamos para vencer, para que com nossas próprias forças venhamos a avançar.


Se a mente dá o poder de conquistar o que almejamos, o coração, o que sentimos, o que somos no íntimo, nosso ser espiritual, é aquele que determina se estaremos avançando ou permanecendo estacionários em nossos anseios evolutivos, em nossos desejos imediatos.


Se a base para o poder mental que desejamos utilizar estiver presa ainda aos sentimentos inferiores, mesmo que venhamos a conquistar nossos anseios, ainda assim não estaremos evoluindo, porque nossas vitórias serão transitórias, com consequências dolorosas, o que nos exigirá em um futuro próximo ou distante, a recapitulação, a recomposição, o resgate, o ressarcimento, em um desperdício imensurável de tempo e energia, nos mantendo, mesmo que focados e donos de nossa vontade, em um caminho paralelo e distante daquele que nos levaria a real evolução, o que nos forçará, na sequência, ao retorno por todo trajeto desviado, até que reencontremos a verdadeira rota para o nosso equilíbrio, para a ascensão espiritual e individual.


Assim, o controle sobre nossa vontade, o senhorio efetivo sobre a nossa mente, só será benéfico e construtivo, quando nosso espírito, nosso ser, estiver vivo e atuante nas forças do bem, de acordo com os parâmetros trazidos e exemplificados pelo Mestre Jesus, quando guiarmos nossas escolhas, nossas decisões, nossas prioridades, pelo amor, pela paz, pelo respeito, pelo entendimento recíproco, agindo e reagindo de forma humilde, caridosa, paciente, tolerante, sendo, de fato, irmãos dos nossos companheiros de jornada, servindo, auxiliando, com o intuito de aceitar e aproveitar da mesma forma todo o auxílio, toda a cooperação, daqueles que se encontram em posição mais elevada que a nossa, plenamente capacitados para nos servirem de guia para que não mais venhamos a tomar indevidos desvios em nossa jornada rumo a plena transformação espiritual para o bem.



Somos o que pensamos, temos plena condição de ser regentes de nosso destino, porém conscientes que colheremos exatamente tudo o que plantarmos, que percorreremos exatamente o caminho que escolhermos, que viveremos de acordo com nossas prioridades, com nossas escolhas, assim, paralelamente a conquista do domínio pleno de nossa mente, do domínio do querer, não esqueçamos e não desprezemos a necessidade eminente de aprender também a saber o que querer, que seja no bem, que seja dentro dos conceitos cristãos, de acordo com os preceitos espíritas, de acordo com a nossa consciência, guia fiel para que venhamos a conquistar o direito macro de crescer, de evoluir, de aspirar a novos e sublimes ideais.   

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Devemos, sim, combater ao mal...



Como de hábito na vida comum diária, quando encarnados, ao analisarmos noticiários advindos dos meios de comunicação ou das redes sociais, dos relatos de amigos, dos fatos presenciados por vizinhos, em nosso trabalho, nas situações cotidianas na rua, com conhecidos e desconhecidos, logo que dispomos das primeiras informações ou manchetes, tratamos de traçar o perfil dos envolvidos, rotulando vítimas e agressores, culpados e inocentes, argumentando pela acusação e pela defesa, nos posicionando como jurados, testemunhas, e muito comumente, como juiz, e se nos fosse permitido, como o carrasco a fazer cumprir a pena.


Não paramos na maioria das vezes nem um segundo sequer para analisar o que poderia ter motivado tal ou qual ação e reação, qual a origem dos fatos, qual o momento único que cada um dos envolvidos está vivendo, quais os problemas que ele pode estar enfrentando ou já enfrentou, qual a origem de seu desequilíbrio, e se ele é constante ou apenas motivado por situações circunstanciais, algo tão comum de acontecer com todos nós, quando em determinado momento nos deixamos levar por sentimentos que não são aqueles que mais valorizamos, mas que, por razões específicas, tenham sido aqueles que naquele instante externamos, vindo em boa parte das vezes, logo de imediato, a nos arrepender, ainda mais quando nossa ação tenha magoado ou prejudicado a alguém de forma leviana ou injusta.


Jesus recomendou e exemplificou que não devemos julgar para não sermos julgados, e que, com o mesmo peso que a isso fizermos seremos tratados, deixando claro essa posição equivocada que acostumados estamos a assumir, quando nos alertou que temos por hábito enxergar um cisco no olho do nosso irmão do caminho enquanto ignoramos um poste que esteja dificultando a clareza da nossa visão.


Motivados pelo orgulho, pela vaidade, não conseguimos enxergar que a maioria das coisas que condenamos no próximo, ou que julgamos, também nós, no fundo, alimentamos, e se tivéssemos vivendo a mesma situação que ele, talvez, por nossas imperfeições, nossa reação viesse a ser ainda mais condenatória ou violenta, covarde e submissa, dependendo daquilo que estiver sendo a notícia que tão bem gostamos de comentar e divulgar.


Nosso tempo e nossa energia são bens preciosos que devem ser cuidadosamente utilizados para nossa renovação, nossa evolução, para realizações produtivas e positivas, em vez de os desperdiçarmos com comentários, relatos, discussões estéreis e contraproducentes que em nada nos acrescentarão, e o pior, em nada modificarão a situação alvo de nossa atenção, quando passamos a supervalorizar o mal, o erro, o crime, gerando em nosso íntimo energias negativas, inferiores, criando quadros mentais tão deploráveis como as situações que estamos comentando, gerando ao nosso redor um ambiente pesado, atraindo entidades espirituais afins, que gostam tanto do negativismo dos nossos sentimentos, como se aproveitam para se divertirem, alimentando nossa maledicência e o nosso hábito doentio de nos preocuparmos mais com a vida dos outros do que com a nossa, de nos colocarmos na posição de donos da verdade, de censores, de juízes, sem conseguir enxergar o quanto, diariamente, produzimos de mal, e deixamos de produzir relativo ao bem.


O mal por si, já faz muito estardalhaço, já se põe muito em evidência, porque é exatamente por este meio que ele se alimenta e cresce, quando divulgado, noticiado, comentado, valorizado, gerando no ambiente mental individual e coletivo, um clima de insegurança, de revolta, de medo, de ódio recíproco, quando na defesa das pretensas vítimas passamos a desejar uma punição proporcional ou até mesmo mais dolorosa do que a sofrida, ao agressor, não dando espaço para que sejam tomadas medidas relativas a prevenção, a renovação, preferindo ainda alimentar o ensinamento mosaico que elege o "dente por dente e olho por olho" como prioridade, quando insistimos em deixar para segundo plano o sentimento do Cristo, que enaltece a emergencial prioridade de amarmos ao próximo como a nós mesmos, de perdoar não sete, mas setenta vezes sete, de perdoarmos ao nosso inimigo e com ele nos reconciliarmos enquanto estivermos no caminho, deixando claro isso ao afirmar que não veio até nós curar aos sãos e sim aos enfermos, e ninguém está mais enfermo do que aquele que se entrega de forma deliberada e consciente ao mal.


Devemos, sim, combater ao mal, mas sem supervaloriza-lo e enaltece-lo em nossos pensamentos e palavras, devemos deixar viva nossa justa indignação para não sermos em nenhum momento coniventes ou submissos, mas precisamos combate-lo com as armas do bem, do amor, da paz.


Precisamos, sim, ainda em nosso atual estágio evolutivo, segregar da sociedade aqueles que oferecem risco para a paz coletiva, mas tratando-os de forma cristã, oferecendo possibilidades de recuperação, formas que venham a ocupar sua mente e seu corpo, proporcionando estudo e trabalho para que eles aprendam a isso valorizar, sendo eles próprios os responsáveis por sua própria subsistência.


Acima de tudo, precisamos agir de forma preventiva, auxiliando na educação, no amparo aos mais necessitados, no garantir o mínimo de condições de subsistência para todos, dando a certeza que com o seu próprio suor, cada pai e mãe de família poderá dar uma vida digna para seus filhos, possibilidades de lazer, de conforto, de saúde e de educação.


Entretanto, como individualidade eterna, nossa maior responsabilidade começa não fora, nem mesmo em nosso lar, mas sim, dentro de nosso próprio ser, de nosso coração, de nosso espírito, lutando diariamente por nossa renovação, pela transformação de nossos sentimentos, pela mudança de nossa postura, passando a combater, essencialmente, aos nossos defeitos, as nossas imperfeições, nos preocupando mais em analisar, comentar, apontar, aos nossos erros, e não aos do próximo, determinando o que poderemos fazer de realmente útil para auxiliar no engrandecimento de nossa sociedade, do mundo onde vivemos, mesmo que limitados em nossa ação.



Cada qual vive um momento único evolutivo, porém com circunstâncias idênticas quanto a generalidade de posturas, variando apenas a situação a qual estivermos atravessando, todos erramos e acertamos, todos fazemos algo de bom e de ruim, todos temos qualidades e defeitos, e quanto mais nos voltarmos para nossa própria renovação, mais teremos condições de auxiliar na renovação do todo, principalmente porque começaremos a enxergar ao próximo com outros olhos, sob outro prisma, começaremos a enxergar o mundo de forma cristã, quando, de fato, nos tornarmos cristãos, vendo tudo sob a ótica do amor, única fonte capaz de nos levar a encontrar a verdadeira felicidade e de superar a qualquer obstáculo, aprendendo a calar quando nada de útil tivermos a falar, e tudo fazer sem esperar, indo ao encontro da bendita tarefa de servir, no bem.

E só para concluir, nada como mais um pensamento cristão, já que é no Cristo que encontramos o caminho, a verdade e a vida, e que cada um de nós busque compreender a este pensamento deixando de enxergar na pessoa adultera não um criminoso a ser abatido, e sim a um irmão a ser amado:

"Aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra"

E quem está? Eu não...           

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Não há privilégios na sucessão de vidas...




Buscamos inúmeras justificativas e atenuantes para adiarmos, para não assumirmos o compromisso perante a nossa própria consciência, perante aos nossos benfeitores espirituais e a Jesus, de nos dedicarmos, estudarmos, trabalharmos, buscando a renovação das nossas atitudes, da nossa postura de acordo com aqueles que buscam a Verdade, que assimilam os seus sentimentos baseados nos conceitos divinos do bem.



Por vezes nos deixamos levar pela revolta, nos considerando injustiçados, prejudicados, esquecidos pela providência Divina, não nos conformando, dentro de nossa egolatria e do nosso orgulho desmedido, por não termos as oportunidades, as condições materiais, as condições de estudar, a saúde corporal perfeita, as facilidades e as regalias que vemos outros irmãos do caminho ostentar, desfrutar, julgando-nos vítimas, nos deixando enredar pela inveja, culpando as circunstâncias da vida pelo nosso afastamento da doutrina do Mestre Jesus, pela pobreza que atravessamos, pelo eventual desemprego, pela falta de conforto, atrelando a essa culpa, inclusive, às pessoas que nos rodeiam, ao ambiente onde crescemos, a tudo e a todos pela nossa pretensa derrota, buscando justificar para nós mesmos, aos nossos desatinos, ao nosso desequilíbrio, nossos medos, nossa revolta, nossos crimes.



Em outras situações, opostas, as facilidades que temos desde o berço, o conforto, as regalias, os mimos, a possibilidade de satisfazer os mínimos desejos, o luxo, a saúde física perfeita, a beleza, as conquistas materiais, faz com que nos tornemos indolentes, acomodados, preguiçosos, prepotentes, fúteis, onde a falta de dificuldades, de desafios, acabam por nos tornar frios, indiferentes, não despertando em nós o desejo pelas conquistas espirituais, quando culpamos também as pessoas e o ambiente onde fomos criados pelo fato de não buscarmos a luz, os ensinamentos divinos, presos que estamos nestas situações que geram uma vida ociosa e sem objetivos maiores.



Existem outras situações nas quais procuramos justificativas para nossas fraquezas morais na precariedade da educação que recebemos, mais diretamente nas pessoas e no ambiente onde fomos criados, com quem convivemos desde a infância, onde o desequilíbrio, a satisfação de desejos inferiores, os vícios, as paixões degradantes, a energia sexual desvirtuada dos seus objetivos sublimes, imperavam, fazendo com que nossas imperfeições naturais tenham sido assim potencializadas, quando nos faltou parâmetros para que tivéssemos procurado no bem, na paz, no estudo, no trabalho, nossa renovação espiritual.



Outros diversos fatores nós, espíritos ainda frágeis e endividados, também utilizamos para justificar nossa falência ou a nossa extrema dificuldade de nos disciplinarmos para a luta intensa, mas necessária, para nossa transformação espiritual, procurando assim dividir a responsabilidade por nossos fracassos, pela nossa fuga ou adiamento das ações necessárias para nossa melhoria íntima, dentre eles o medo, a decepção, a solidão, o desprezo oriundo das pessoas de quem mais depositávamos esperança, situações normais a que todos estamos sujeitos na vida, geralmente geradas em sua origem, por nossa própria ação, por nossa própria incapacidade de basearmos nossas escolhas e ações nas forças positivas do bem, fatos rotineiros em uma existência física no atual estágio evolutivo do planeta, e que podem atingir tanto ao rico como ao pobre, tanto ao forte como ao fraco, sem distinção, sem privilégios.



A morte de um ente querido, a traição de um cônjuge ou de um amigo, a falência profissional, a queda na posição social, a decepção religiosa com o não cumprimento das promessas ou das expectativas geradas por ensinamentos indevidos, um acidente que pode levar a deficiência física, a limitação de atuação, ou a perda da beleza, da capacidade de continuar realizando o que mais lhe dá satisfação, como o atleta que não pode mais correr, o cantor que perde a voz, o artista que perde a visão, são também algumas, entre tantas, situações aparentemente trágicas a que todos nós estamos sujeitos.
Inúmeras passagens naturais que a vida nos põe a prova, para que possamos mostrar a nós mesmos e aos nossos benfeitores espirituais, o quanto estamos fortes, o quanto estamos alicerçados na fé, o quanto estamos preparados para suportar e superar qualquer dificuldade, qualquer desafio que surja em nosso caminho, isso tendo em vista sempre a máxima cristã que deixa claro quanto a nossa capacidade realizadora, quando nos diz que o fardo nunca será superior as nossas forças, ou seja, em qualquer situação adversa que tenhamos que vir a enfrentar, até mesmo aquelas que geramos diretamente para nós, iremos ter, sempre, plena capacidade de, com esforço, boa vontade, humildade, disciplina e fé, vir a superar e vencer.



A melhor forma de conquistarmos a esta vitória sobre nossas adversidades é viver de acordo com os ensinamentos cristãos, alicerçados nos preceitos espíritas, onde compreendemos que na lei da causa e efeito, das vidas sucessivas, nunca haverá um efeito negativo que estejamos enfrentando que não tenha tido uma causa originária em nossas indevidas atitudes.



Aquele que compreende que a vida é uma passagem, uma etapa de uma contínua e eterna existência espiritual, saberá aproveitar cada dificuldade, cada perda, cada luta, cada influência que receber, seja negativa ou positiva, em sua interação com o próximo, seja ele encarnado ou desencarnado, de forma equilibrada e otimista, disciplinando-se a retirar de cada momento de sua existência carnal um aprendizado, uma nova experiência que irá reforçar e enriquecer o cabedal que já traz em seu íntimo, tudo fazendo para agregar o que de melhor pode captar para si, descartando aquilo que em nada acrescentará a seus objetivos maiores evolutivos.



Para isso, o essencial para garantir este equilíbrio, a felicidade que se pode alcançar em nosso atual estágio espiritual, sem abrir mão do que a vida física oferece, em relação a oportunidades de realizações pessoais, profissionais, na constituição de um lar, de uma família, do conforto, do bom emprego, do lazer, imprescindível se faz determinar que todas as nossas ações e escolhas se baseiem em nossa transformação espiritual para o bem.



Não podemos abrir mão de lutar contra nossos instintos inferiores, nossos sentimentos negativos, estudando e assimilando os conceitos cristãos de amor e paz, de entendimento e perdão, para com todos com quem convivermos, lutando contra a vaidade, o egoísmo, o orgulho, aprendendo a valorizar a amizade, o respeito, a simplicidade, o amor, aprendendo a respeitar as diferenças, sejam elas religiosas, políticas, desportivas, sociais.



Para aquele que escolheu para si a Doutrina Espírita como parâmetro de sua existência, maior ainda a responsabilidade em não adiar ainda mais sua transformação espiritual, pois, quanto maior o conhecimento adquirido das razões do sofrimento humano, maior a responsabilidade pelos erros, pela fuga das responsabilidades assumidas, pelo atraso em assumir de vez a postura e as atitudes que o levarão a conquistar sobre si mesmo a vitória sobre a inferioridade alimentada por séculos de desvios e deserções do bem.




Não há privilégios na sucessão de vidas, na lei da reencarnação, sabemos que se hoje somos pobres, ontem fomos ricos, se hoje somos saudáveis, ontem fomos doentes. Todos, sem exceção, independente da situação atual que estiver enfrentando no plano físico ou espiritual, seja nas paragens de luz ou sobre um leito de dor e sofrimento, poderá, dentro de suas possibilidades, de suas forças, de sua fé, ser feliz, porque terá sempre ao seu lado, se viver no bem, Aquele que nos ama incondicionalmente, e nos espera pacientemente que retornemos vitoriosos ao aprisco divino, dando prosseguimento em nossa jornada evolutiva no bem, o Nosso Amado Mestre Jesus.      

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Não é fácil o caminho da mudança...




Quem deseja ser um médium espírita, assim como também todo aquele que deseja assumir alguma tarefa na Doutrina, seja como dirigente, como doutrinador, orador, ou no trabalho de assistência física e espiritual, ou até mesmo todo aquele, mesmo não se dedicando especificamente ao espiritismo, ou a outra frente religiosa, que apenas busque em suas escolhas e decisões traçar o caminho do bem, como o samaritano da parábola do Cristo, precisa, essencialmente, desenvolver em si, os sentimentos que o fortaleçam no intercâmbio e que o equilibrem na vida, pois sem isso, não conseguirá ser um bom instrumento a serviço da espiritualidade superior, como também não desempenhará suas tarefas diárias fortalecendo-se contra suas imperfeições e contra os embates que a vida física impõe, muitas decorrentes do próprio passado cármico.



Quem deseja ser médium espírita precisa desenvolver, se ainda não a possui, a humildade, aquela que o despertará para suas responsabilidades lhe dando a consciência de suas limitações, de sua ignorância frente a inúmeras possibilidades de trabalho que como instrumento entre os dois planos pode realizar, abrindo sua mente para a necessidade do estudo sistemático, do aprendizado, da leitura edificante, da absorção do conteúdo doutrinário que as obras da Codificação e as complementares disponibilizam para aquele que, de fato, pretende ingressar nas lides espíritas cristãs e dela participar ativamente.



Além da humildade lhe alertar o quanto ainda precisa aprender, o faz reconhecer que sua tarefa mediúnica nada mais é que servir de ponte entre os dois planos, assim nada justificando que se deixe levar pelo orgulho ou queira esperar privilégios e louvores, que não lhe cabem e nem lhe pertencem, o que torna essencial que lute diuturnamente contra suas imperfeições, seus instintos inferiores, contra vícios e paixões que ainda o assaltem, por mais simples que sejam, ainda que saibamos que diversas serão as vezes que irá recalcitrar, que se deixará arrastar no erro, nos excessos, já que médium longe está de significar “santo”, tendo ele que combater, como qualquer outro irmão do caminho, constantemente, suas más tendências, tendo como diferencial, talvez, unicamente, um cabedal maior de responsabilidade para consigo mesmo, isso, se desejar de fato ser um instrumento passivo e salutar quando da oportunidade que irmãos desencarnados se manifestem por suas faculdades.



Tolerância, paciência, simplicidade, honestidade, boa vontade, carinho, alegria, disposição, são outros fatores íntimos que precisam ser desenvolvidos com o tempo, com determinação, por aquele que deseja ser médium, ou que deseje assumir a outra tarefa dentro da Seara Espírita, como também vir a ser um homem de bem em nossa sociedade, buscando desenvolver em si a capacidade de perdoar e relevar a qualquer ofensa, agressão, injustiça, traição, fato que se torna comum para aquele que decide ingressar nas lides do bem, que resolve intimamente se dedicar a sua transformação e renovação espiritual, quando se torna alvo de forças negativas, encarnadas ou desencarnadas, não interessadas em sua mudança, sejam adversários, cúmplices no erro, amigos mal informados e insensíveis, ainda presos as emoções meramente carnais e materiais.



Não é fácil o caminho da mudança, ainda mais que, como médium, pretende assumir uma séria responsabilidade sobre algo que terá muito a doar e pouco a receber, pelo menos de forma mensurável, já que a maior recompensa daquele que se dispõe a servir e auxiliar ao próximo de acordo com o sentimento cristão, é a paz de espírito, a companhia constante de seus benfeitores e mentores espirituais, e a certeza que lhe será doada maiores e mais complexas possibilidade de aprendizado e trabalho, tudo decorrente de seu esforço e de sua vontade de evoluir.



Para concluirmos essa breve dissertação sobre a responsabilidade mediúnica que todo aquele que aspira ser instrumento da espiritualidade deve considerar, não esqueçamos o lema do Espiritismo, fator preponderante para basear todos os nossos atos, todas as nossas decisões, toda a postura que nos fará com que nos mantenhamos no caminho reto rumo a nossa evolução, e a conclusão com sucesso de nossos anseios atuais, que é a materialização do Amor representado pelo Cristo Jesus, lema que é: “Fora da Caridade não há Salvação”!



Sigamos, então, a esta direção, nos fortalecendo a cada dia no estudo e na disciplina de intenções, cientes das dificuldades, mas vigilantes para não mais nos deixar arrastar por nossas próprias imperfeições, as transformando e renovando no que de melhor cada um de nós pode gerar e realizar, dentro das forças eternas do Bem.