Equilíbrio
é uma das principais conquistas individuais para que consigamos realizar as
principais aspirações que priorizarmos em nossas existências, nos auxiliando a
superar todos os obstáculos, aplainando nosso caminho, quando finalmente encontramos
uma constância de proceder, de postura, nos disciplinando para agir de acordo
com aquilo que consideramos ser o ideal para nossa jornada evolutiva.
Não
viver só de sonhos, não estagnar esperando que a vida ou as pessoas nos
conduzam pela mão, que resolvam nossos problemas, que nos tragam aquilo que
objetivamos e esperamos para nossa pretensa felicidade, mas também, não nos entregar a
desatinos e erros gerados pela precipitação, pela ansiedade mal administrada,
pela pressa mal conduzida.
Encontrar
o ponto de equilíbrio na forma de encarar a vida, aos problemas, as situações, ajuda-nos
a administrar a nossa reação ante a adversidade, a nossa motivação perante o
que nos traz alegria, prazer, para que não venhamos a continuar desperdiçando
precioso tempo com dúvidas, receios, arroubos, impedindo, assim, que venhamos a
nos esconder atrás de uma covardia injustificável ou nos arrojarmos em uma
coragem temerária e inconsequente, não sendo aqueles que para tudo tem uma negativa
radical e contínua, e nem aqueles que a tudo consentem e aprovam seja qual for a
oportunidade que for apresentada.
O
importante é não navegar por extremos, evitando excessos de qualquer tipo, o
que sempre, mais cedo ou mais tarde, acaba por acarretar dissabores, desilusões,
gerando as naturais consequências negativas para quem não sabe administrar
corretamente o manancial de possibilidades que a existência oferece, assim como
as que por iniciativa própria pode gerar e criar.
Ponderação,
discernimento, bom senso, experiências pessoais ou daqueles que já tiveram a
oportunidade de viver fase similar a que estamos atravessando, são ferramentas
e parâmetros úteis e positivos para que caminhemos de forma consciente e firme,
não isentos de erros ou fracassos, de ilusões ou decepções, mas, com a certeza
de estar mais bem preparados para mais prontamente possível, reverter qualquer
situação contrária as nossas metas, aos nossos ideais, ao planejamento que gerarmos
para o nosso futuro.
Este
equilíbrio íntimo, entretanto, só será plenamente conquistado, quando nossos
pensamentos, nossas palavras, nossos atos, nossos planos, nossas prioridades,
nossas escolhas, nossos sentimentos mais íntimos, estiverem plenamente justificados
e alicerçados pela nossa consciência, nossa juíza atenta e segura, que nos
garante aliar o equilíbrio conquistado, à paz de espírito, nos mantendo
preparados para qualquer surpresa contrária que queiram nos impor ou imputar, quaisquer
ações que visem nos desestruturar ou nos afastar do caminho que nos levará a
encontrar a verdadeira felicidade, objetivo maior de todos nós, independente da
forma que escolhermos para percorrer nossa jornada evolutiva.
Esta
paz só se conquistará quando nossos planos presentes ou futuros estiverem de
acordo com os parâmetros do bem, quando não visem conquistas baseadas no erro,
no assédio indevido ao próximo, quando este não venha a ser prejudicado ou
lesado por nossas ações, quando sentimentos e paixões inferiores e negativas
não sejam os fatores principais a motivarem nossas escolhas, quando a
sinceridade e a honestidade estiverem presentes em todas as decisões as quais
viermos tomar no decorrer da nossa existência.
Para
quem precise, e são poucos de nós que não precisam, de um guia, de um meio
condutor seguro para não se afastar destes objetivos macros que o levará a encontrar
o equilíbrio e a paz de espírito, que baseie suas ações nos conceitos cristãos,
nos exemplos de amor, de entendimento, de compreensão, de fraternidade que nos
presenteou o Mestre há mais de dois milênios, e que até hoje ainda pouco conhecemos
em sua total amplitude, tal a displicência com que insistimos em percorrer
nosso caminho, mais interessados na busca de brilhos fugazes, do que na iluminação
real de nosso ser individual e eterno.
O
respeito às diferenças, principalmente aquelas que se referem ao estágio
evolutivo que cada um de nós se encontra, é base segura para que não queiramos
exigir do próximo o que ainda hoje buscamos arduamente conquistar para nós
mesmos, que é o pleno equilíbrio de sentimentos, de desejos, de aspirações, o
total domínio sobre o nosso senso de discernimento, não só no saber o que é
certo e o que é errado, mas principalmente, em aplica-lo e vivencia-lo em todas
as nossas decisões, em nossas escolhas, em nossas ações e reações.
Equilíbrio
e paz de espírito só serão conquistados com muito Amor, o que nos mostra que
nossa vida é assim, feita de conquistas individuais, onde nada recebemos por
privilégio, e sim, através de muito esforço, muita disciplina, muita dedicação
e muita coragem.
Sigamos.
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