Inúmeras
são as tentativas, daqueles que insistem na relutância em aceitar as verdades
cristãs contidas nos Evangelhos, em continuar usufruindo, indevidamente, ganhos,
riquezas, poder, em detrimento ao sofrimento e a miséria de muitos, chafurdando-se
cada vez mais nas paixões inferiores que os dominam, nos vícios e nos desregramentos
de todos os tipos.
Por
determinado tempo, por curto período, quando encarnados, mesmo que este se
estenda até o final de sua atual existência física, eles conseguem se manter em
condições privilegiadas, realizando seus crimes, seus desatinos, sem punição,
sem serem interditados, escapando das leis humanas, ainda mais quando seus erros
nelas não constam, afetando apenas o código moral que deveria nortear todas as
sociedades ditas civilizadas.
São
constantes ainda no atual estágio evolutivo do nosso planeta, aqueles que
pensam que para viverem felizes e coroados de sucesso, dentro de suas concepções
de sucesso, precisam levar vantagem em tudo que realizam ou planejam, seja em âmbito
familiar, pessoal, profissional, social, vivendo em uma eterna competição, onde
que para ele vencer, necessariamente precise existir um perdedor, alguém que
ele supere, que ele se sobreponha, que ele tenha no seu domínio, que ele possa
manipular e explorar ao seu bel prazer, de acordo com seus interesses imediatistas.
Para
isso, dominado pelo orgulho, pela vaidade, pelo egoísmo, pela prepotência, eles
não têm o mínimo pudor de utilizar os mais frágeis argumentos para garantir e
manter o status e a posição que tenham conquistado, se utilizando de subterfúgios,
da maledicência, de calúnias, de inverdades, tudo fazendo para tirar do caminho
a quem considera seu adversário, sopesando os mais nobres princípios de civilidade,
de moral, abusando de sua força, de sua inteligência, para seus vis objetivos.
Infelizmente,
este tipo de postura, encontrado em todas as camadas sociais, nos mais diversos
tipos de relacionamentos humanos, encontram eco, como tudo que acontece no plano
físico, também no plano espiritual, fazendo com que falanges de espíritos
inferiores se sintam atraídas pelos sentimentos inferiores, pelos pensamentos,
pelas energias que os que assim pensam e vivem exalam, deles se aproximando,
motivando-os a que materializem seus desejos, seus objetivos, para que de
alguma forma eles também venham a usufruir das consequências nefastas geradas
pelos seus atos, ainda mais que, mesmo por um curto período de tempo,
geralmente elas, de fato, venham a gerar prazer, alegria, satisfação, dentro
daquilo que eles buscam em seus desvarios.
Desta
forma, agregados, por sua própria conduta, a cúmplices e associados
espirituais, eles veem potencializados seus desejos, suas aspirações, se
distanciando cada vez mais dos verdadeiros e reais valores do bem que só poderia
encontrar se buscasse dentro de si alimentar e cultivar bons pensamentos, bons
sentimentos, que se dedicasse a conhecer e vivenciar com mais profundidade os
conceitos cristãos, compreendendo que a verdadeira e eterna felicidade não se
baseia na efemeridade de momentos, de conquistas puramente materiais ou físicas,
que ela tem sua origem na simplicidade de intenções, na humildade, na tolerância,
no senso de justiça social, na caridade, na compreensão das diferenças, na
sinceridade, na lealdade, na ética, e, essencialmente, no Amor.
A
sociedade moderna, com o avanço tecnológico, com a internet, com o surgimento
das redes sociais, aproximando pessoas do mundo inteiro, facilitando que as informações
se espalhem em questão de segundos, é valioso veículo para que as pessoas se
sintam mais próximas, mais irmanadas, para que comunguem objetivos mais nobres,
para que se combata a negatividade, os falsos valores, para que não mais venham
a ser iludidas, manipuladas, podendo ter o convívio com pessoas do mundo
inteiro que se sintam motivadas a preservar valores do bem, a proteger a
natureza, os animais, a combater a pobreza, a fome, a corrupção de valores,
tudo com equilíbrio, com paz, com amor.
Infelizmente
ainda vivemos um momento conturbado, onde as pessoas insistem em disseminar ódio,
intolerância, preconceito social, sexual, racial, tentando utilizar dessa
ferramenta para impor ideias, para manipular pessoas, ainda motivados por
interesses escusos, ou perdidos em falsas concepções de justiça, de direitos,
tomando para si a toga do juiz, a farda do policial, indo contra os princípios
básicos do Cristo, que muitos apesar disso, ainda dizem seguir ou representar,
quando Ele nos ensina a perdoar não sete, mas setenta vezes sete, quando Ele
nos adverte que vemos uma palha no olho do nosso irmão do caminho, mas não
enxergamos a trave que obscurece nossa visão, quando insistimos em não amar a
Deus e ao próximo como a nós mesmos, talvez até mesmo por isso, porque ainda
hoje não conseguimos nem mesmo nos amar, de acordo com toda amplitude e toda a
pureza que este nobre sentimento representa.
Indiscutível,
porém, apesar dos pessimistas, não aceitar e não admitir que estamos evoluindo
como sociedade, lentamente, mas sempre em frente, com leis mais justas do que
aquelas que norteavam nossa sociedade no passado, onde o que era considerado
crime hoje já passou a ser, como é, algo natural, como por exemplo, o direito
de amarmos a quem quisermos, independente de preferência sexual, assim como o
que antes era considerado “normal”, hoje passa a ser crime, como o preconceito
racial, sexual, social, ou qualquer outro que venha a gerar discriminação, violência,
humilhação e violência.
Leis
que protegem os animais, leis que protegem a natureza, a liberdade de expressarmos
a nossa opinião, mesmo que esta seja contrária a liberdade de se expressar a opinião,
tudo que vem demonstrar que, apesar das dificuldades, dos excessos ainda
cometidos, caminhamos cada vez mais para uma sociedade mais justa, mais preocupada
com o direito daqueles que nunca tiveram voz ou força para se defender
sozinhos, possibilitando assim que nos irmanemos em um objetivo único, ser
feliz, onde o bem impere, a paz seja fator predominante, e que todos tenham
todas as oportunidades e possibilidades de conquistar seus sonhos.
O
caminho é longo, mas é possível, é real, e como o Mestre prometeu, não descansará
enquanto todas as ovelhas não estiverem seguras em seu redil.
Que
assim seja!
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