Todos nós buscamos o melhor, o nosso
ideal de felicidade, sempre de acordo com os parâmetros e prioridades que elegemos
no decorrer do tempo da nossa jornada evolutiva.
Nesta busca, o que nos diferencia são
as etapas e fases pelas quais estamos passando, porque a concepção de “ideal” não
é a mesma em relação as dos nossos irmãos do caminho, e nem mesmo quando nos referimos
a nossa própria individualidade, afinal, quando encarnados, o nosso anseio de
felicidade de criança não é o mesmo quando alcançamos a adolescência, sendo que
este já se altera quando atingimos a idade adulta, quando amadurecemos, e mesmo
nesta fase, podem vir a ser inúmeras as vezes que mudamos nossos planos, que alteramos
a rota, e isso até mesmo de forma significativa, radical.
Assim, por um bom período poderemos,
por exemplo, nos entregar a vícios, a desregramentos, até mesmo a crimes, e com
o passar do tempo, por variáveis fatores, poderemos vir a nos tornar pessoas
pacatas, religiosas, preocupadas em servir ao próximo e a comunidade onde vivemos.
Geralmente, costumamos seguir o padrão
que nos é estabelecido pelos nossos pais, pela nossa família, posteriormente
pelos nossos amigos, pela escola que frequentamos, influenciados de forma
significativa pela cultura da sociedade onde vivemos, fator este que cada vez
mais nos caracteriza e diferencia em relação a irmãos do caminho, estejam eles
em outras regiões, ou até mesmo sendo nosso vizinho próximo, afinal cada um tem
plena liberdade de pensar, de viver, e de planejar sua existência como melhor
lhe aprouver, vindo estas diferenças a se apresentar até mesmo, em algumas situações,
sob um mesmo teto, dentro do seio da própria família.
Como um todo, como sociedade, ainda
mais atualmente quando as informações nos chegam em uma velocidade
surpreendente pelos mais variados meios de comunicação, mais difícil se torna
desenvolver, em particular, um profundo senso de discernimento, que nos permitiria
avaliar cada situação de forma única, e nos posicionar de acordo com o que desejamos
para nós, sem nos deixar arrastar pela opinião de terceiros, ou pelo que
queiram de alguma forma nos impor, quando, pelos mais variados interesses, nos
apresentam receitas de felicidade, de sucesso, criando modas, tendências,
influenciando-nos em gostos, em estilos de vida, quando criam uma cartilha para
alcançarmos a verdadeira “felicidade”.
Infelizmente, acreditando que estas são
as únicas formas de sermos felizes, quando não conseguimos alcançar o padrão
que nos é apresentado ou imposto, a tendência é que venhamos a nos sentir
frustrados, isolados, a margem da existência “ideal”, o que pode a vir gerar situações
dolorosas, nos levando ao desequilíbrio, quando corrermos o risco de buscar por
todos os meios, até mesmo os ilícitos, fazer parte deste grupo, quando passamos
a desejar ser “feliz” a qualquer preço, sem importar os meios, nos afastando de
valores como a ética, a honestidade, a sinceridade, ainda mais quando os
sentimentos que os contrapõe, como o egoísmo, a vaidade, o orgulho, a cobiça,
passam a ser os considerados essenciais para que alcancemos o pretenso sucesso.
Precisamos aprender a viver em sociedade,
mas não para a sociedade, nos preocupando em formar nós mesmos a nossa
personalidade, dentro dos parâmetros que definirmos para nós, elegendo nossos
sonhos, nossos ideais, unicamente voltados para aquilo que gostamos, que nos
faz bem, que nos dá prazer, independente que isso venha a nos trazer um ganho
material, ou uma posição de destaque na sociedade, ou no grupo ao qual fazemos
parte.
Precisamos viver para ser feliz, e não
para aparentarmos felicidade.
Precisamos viver não para agradar ou
impressionar aos outros, mas para encontrarmos a paz e o equilíbrio, lutando e
conquistando aquilo com o qual nos identificamos, e não, simplesmente, aquilo
que querem nos fazer acreditar que seja essencial para nossa felicidade pessoal.
Essencial, entretanto, é que este
ideal de vida que venhamos a escolher tenha como exigência única o bem, que
venhamos a alcançar nossas vitórias sem que para isso precisemos lesar ou prejudicar
a alguém, ou a sociedade onde vivemos, baseando nossas escolhas no respeito ao
próximo, na paz, e, essencialmente, no amor.
Não haverá paz e felicidade no mal, a
alegria que ele traz é efêmera, passageira, e suas consequências são sempre
dolorosas e destrutivas.
Nos esforçando para ser pessoas de
bem, temos plena liberdade de escolher nosso caminho, nossos sonhos, nosso ideal
de vida, mas sempre alicerçados no sentimento cristão, na humildade, na tolerância,
na solidariedade, na preocupação de que nossos irmãos do caminho também tenham
a oportunidade de ser feliz, buscando pelo exemplo e pela efetiva participação,
fazer com que o nosso mundo venha a se tornar um lugar mais justo e humano,
deixando para cada um o direito de ser feliz como melhor lhe aprouver, seja na
busca pelo sucesso profissional, na conquista material, no destaque social, artístico,
desportivo, em tarefas assistências, nas mais simples profissões.
O importante é nos preocuparmos em desfrutar
bons momentos sem a pretensão de querer unicamente acumular riquezas, tendo respeito
e amor pelo próximo, contribuindo para que as oportunidades se estendam a todas
as classes, onde cada um tenha o mínimo de condição de que, com seu próprio
esforço, crescer e ser a seu modo, feliz, dentro do possível em nosso planeta
de provas e expiações.
Só quando o bem for numericamente superior
em nossa sociedade teremos plenas condições não só de sonhar, mas, de fato, de
viver a verdadeira felicidade.
A dor e o sofrimento, a perda e o
fracasso, fazem parte atuante da nossa luta diária, sem exceção para ninguém, o
que valerá sempre é a forma pela qual os encaramos, sendo que a coragem, a
objetividade, o equilíbrio, serão sempre agentes capacitadores para que
venhamos a aproveitar cada oportunidade no fortalecimento de nossa
personalidade, fazendo com que avancemos até mesmo na adversidade, tirando de
cada situação os ensinamentos positivos que ela contém, além de resgatarmos nossos
débitos, e corrigirmos nossos naturais erros devido a inferioridade que ainda
alimentamos dentro de nós.
Saibamos aproveitar as chances que a
vida nos oferece, aprendendo a encontrar a felicidade na simplicidade e na
humildade, tendo sempre o Cristo como Exemplo Maior, e o puro amor como meta
principal.
Que assim seja!
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