terça-feira, 2 de maio de 2017

A cada um segundo suas obras, sempre!




Orgulho, vaidade, egoísmo, chagas da nossa humanidade, fonte de todos os males, as grandes barreiras que impedem que o nosso planeta, definitivamente, deixe para trás esta estagnante posição em sua jornada evolutiva, de um local predominantemente necessário para que sejam levados em efeito resgates, provas, expiações, onde, geralmente, são exigidos sofrimentos, dores, sacrifícios, renúncias, para que débitos venham a ser ressarcidos, erros corrigidos, reparações alcançadas.


Objetivo maior neste período de transição, é que venhamos a alcançar um estágio onde o bem não só prevaleça como força dominante, mas também numericamente, onde quem se sinta acuado e isolado seja aquele que ainda deseja o mal, ainda valorize aos vícios, as paixões degradantes, as conquistas meramente materiais, ao crime, entre tantos desvios de conduta que ainda hoje prevalecem na sociedade humana.


Quando atingirmos a este patamar ao qual hora nos dirigimos, nosso planeta será um mundo de regeneração, onde o desejo maior será a renovação de atitudes, onde a esmagadora maioria não mais deseje o mal, para focar na sua necessidade de reabilitação, de transformação de sentimentos, de desejos, de prioridades, onde o bem seja a intenção principal, prevalecendo a solidariedade, o respeito, a honestidade, a simplicidade do proceder, a humildade no reconhecimento das limitações, para que o desejo sincero do aprendizado, e do trabalho decorrente, se instale no coração de todos, quando além de não mais desejarmos o mal, tenhamos a intenção real de produzir o bem, não só em caráter in dividual ou exclusivista à família e amigos, mas, sim, a todos os irmãos do caminho, onde o bem estar comum passe a ser meta principal de todos.


Igualdade de direitos não significa igualdade de condições, pois, deverá sempre se respeitar a capacidade individual da conquista, do esforço, da determinação, já que, todo aquele que trabalha, que estuda, que dedica seu tempo e sua energia para melhorar e evoluir merece ser premiado e recompensado pelo que fez e plantou.


A igualdade de condições que deve existir em um mundo já caracterizado como de regeneração, é aquela que todo e qualquer irmão do caminho tenha direito ao mínimo de bem estar, de conforto, de segurança, de educação, de cuidados com a sua saúde, ainda mais que neste estágio, a esmagadora maioria será formada de seres já interessados em contribuir com a sociedade, já voltados ao trabalho, sendo a única diferença ainda a persistir e se respeitar a capacidade de realização derivada do esforço próprio, onde cada um possa desenvolver o seu potencial e por ele ser devidamente ressarcido.


Neste patamar, ainda que haja diferenças sociais, religiosas, políticas, entre outras, o que vigora em todas as instâncias é o respeito, é o desejo sincero em contribuir com o melhoramento do todo, onde cada um se preocupa com a felicidade e o bem estar de todos, onde não mais vigore a intenção doentia de levar vantagens indevidas sobre o próximo, quando o forte passa a ser fonte de inspiração e proteção ao fraco, onde o são auxilia ao enfermo, o sábio se preocupa diretamente com o ignorante, todos convivendo de forma pacífica e promissora, onde não mais tenha espaço para que o egoísmo, a vaidade, o orgulho, a usura, o preconceito, imperem.


Como parâmetro, como guia seguro, teremos sempre para atingirmos a este objetivo, não só como individualidade, mas como coletividade, os conceitos e exemplos do Mestre Jesus, a sua Doutrina em essência, sem dogmatismo, sem imposições, sem fatores condicionantes, pois, a principal lei que Ele estabeleceu como base para a felicidade eterna baseia-se em amar ao próximo como a nós mesmos, sem em nenhum momento especificar ou qualificar a este próximo, sendo assim este amor sincero e real, destinado a todo e qualquer irmão do Caminho.


O Espiritismo tem como missão maior exatamente fazer reviver no ser humano este sentimento puro que o Mestre nos trouxe em sua passagem pela Terra, unindo a fé à razão, levando-nos a não mais apenas crer, mas, a saber, que somos seres eternos fadados a evolução, nos dando prova inconteste da continuidade da vida além túmulo, e das infinitas possibilidades de acertos e corrigendas derivadas das vidas sucessivas, da lei da reencarnação, presos, entretanto, apesar do nosso livre arbítrio, as consequências de nossas escolhas e ações, de acordo com a lei da causa e efeito.


Que cada um faça a sua parte, ciente que a luta é árdua e longe ainda está do fim, cabendo-nos o direito de escolher se desejamos dar continuidade em nosso planeta quando de sua transformação para o bem, ou nos incluir nos naturais exilados a outros mundos ainda mais carentes de possibilidades construtivas que a Terra, decorrente da recalcitrante preferência pelos erros e pelos vícios.


A cada um segundo suas obras, sempre!



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