quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Assim deveria ser...




Um renascimento, um novo mundo, uma nova concepção de vida. A partir do momento em que, encarnados ou desencarnados, novos ou velhos, independente da condição social, da condição financeira, das condições orgânicas, se no umbral ou em postos de socorro na espiritualidade, se entre amigos ou solitários dentro do nosso “eu”, aceitamos e vivenciamos, em toda sua grandeza, os ensinamentos do Mestre Jesus e os conceitos, as ratificações de seus preceitos, trazidos a nós pela luz do Consolador Prometido, pela Doutrina Espírita, um novo caminho é traçado em nossa jornada evolutiva, uma nova visão nos desperta para a vida, independente das alegrias, das tristezas, das realizações, das dificuldades que estivermos vivendo.

Mudanças absolutas, sérias, que interferem e que transformam nossa postura, nossas decisões, nossa visão do mundo, das pessoas, das situações. A descoberta dos valores reais que passam a nortear nossa existência, agregados definitivamente em nossa personalidade eterna, em nosso espírito.




Passamos a valorizar as palavras, os pensamentos, os sentimentos, como o respeito, o amor, o carinho, a tolerância, a paciência, a coragem, a honestidade. Renovamo-nos no estudo, no trabalho, nas realizações, pensando sempre em somar, em construir, não só para o nosso crescimento individual, mas, principalmente para o crescimento comum, de todos nossos irmãos da jornada.
Perde-se o interesse pelo supérfluo, pelas paixões inferiores, pelos vícios, pelas conquistas fúteis, não mais a inveja, o egoísmo, a prepotência, a intolerância, o rancor, as conversas e discussões banais, o prazer ilusório, o fanatismo político, esportivo ou religioso, entre tantos outros desvarios que desperdiçam nossas energias, nosso tempo, nossa capacidade realizadora.

Quando adquirimos o sentimento cristão, a personalidade espírita, grande parte das “obrigações”, das “necessidades”, das “prioridades” que alimentamos em nossa vida pessoal e em sociedade, se perde, se modifica, se transforma, tudo passa a ser mais simples, mais objetivo, mais natural, como deve ser vida daquele que conhece e passa a viver a Verdade Eterna, fonte de conhecimento e progresso que no futuro norteará a todos nós.


A humildade, a sinceridade, a discrição, a bondade, o discernimento, o amor a tudo que é de Deus, da natureza, do homem de bem, passam a ser os agentes condutores, as bússolas de nossas vidas, não mais a justiça parcial e individual, o poder desmedido, inconsequente, o orgulho doentio, aprendendo desta forma a valorizar apenas as conquistas que fazem que nos aproximemos cada vez mais do bem, da paz, do equilíbrio e do infinito e eterno amor.



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