sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Mais alguns trechos...



"...não existe homem, encarnado ou desencarnado, por mais envolvido, por mais dominado por suas paixões, por seus instintos inferiores, que não possua algo ou alguém a quem ele respeite, a quem ele ame, a quem ele tudo faça para ajudar, para não magoar, para auxiliar a ser feliz, pois, apesar da dura couraça que reveste seu coração já há inúmeras existências, ele traz em si o mesmo sentimento, o mesmo destino, o mesmo objetivo final que o mais puro dos espíritos almeja, porque Deus, assim criou todos nós, deixando-nos a capacidade de escolha para determinarmos apenas, o caminho e o tempo que este trajeto evolutivo irá durar..."





"...ser bom, ser cristão, ser espírita, não nos dá o direito a prêmios. Ser bom é obrigação, não estamos fazendo favor a ninguém em sermos honestos, dignos, pacientes, tolerantes, humildes, prestativos. Nascemos para amar, para conquistarmos, a paz, a felicidade, a harmonia, a irmandade entre todos que cruzarem nosso caminho, não nascemos para julgar a ninguém, para condenar, para criticar, para delatar, nascemos para praticar a caridade, a benevolência e compreender as diferenças que formam nossas personalidades, nossos costumes, nossa cultura e respeitar cada um como ele é, mesmo que não concordemos..."






"...só vence a batalha quem se dispõe a lutar, quem estuda, quem trabalha, aqueles que reconhecem seus erros, suas falhas, suas dificuldades, que são humildes o suficiente para compreender suas limitações e que lutam para superá-las, cientes da necessidade do auxilio por parte daqueles que lhes são superiores e que os amam, os estimam e confiam que serão capazes de vencer, de melhorar, de alçar a novas fases em suas jornadas evolutivas..."






"...um dos passos mais importantes para conseguirmos manter nosso desejo de transformação é sabermos diagnosticar o que mais dificulta nosso progresso evolutivo, qual sentimento, qual parte de nossa personalidade é ainda mais refratária a mudança, a transformação, qual sentimento inferior ainda não conseguimos completamente dominar e que ainda nos afeta quanto as nossas decisões e ações, o quanto ainda cria de situações contrárias a nova postura que decidimos e escolhemos seguir. Antigos vícios que ainda fazem pressão, que ainda nos fazem tremer, fraquejar, atitudes íntimas, pensamentos obtusos, ações aparentemente sem importância, mais que ainda mantém vivo dentro de nós a inferioridade que tanto nos prejudica há séculos de lutas e fracassos..."







"...Deus é só Amor, Ele não julga, não condena e nos da total liberdade para determinar e escolher o caminho que queremos seguir para nossas conquistas e quais são as prioridades para nós, respeitando nosso livre-arbítrio, porém, permitindo sempre que nossos benfeitores espirituais nos sigam de perto e tudo façam para o nosso despertar.
Mesmo com tudo isso, temos que levar em conta que o ser humano busca invariavelmente o caminho mais fácil para conquistar o que deseja, o que lhe de menos trabalho, o que lhe requer menor esforço. Muitos até desistem de tarefas, de objetivos, de conquistas, porque percebem que isso lhes custará muito tempo, muita energia, muito desgaste, preferindo, por comodismo, continuar na mesma situação em que está ou parte a procura de algo mais simples, que não gere tanto trabalho, tanta responsabilidade, tanta preocupação.
Esta fuga do esforço individual é que faz com que muitos se tornem parias na sociedade, preferindo pedir, roubar, enganar, entregando-se as forças do destino, desistindo de lutar, de resistir, buscam no comodismo, na indiferença prosseguirem sua vida, passam a considerar os outros como seus devedores, acham serem merecedores de auxílio e que os mais afortunados tem obrigação de lhes sustentarem e atenderem seus anseios..."







"...é muito fácil ao ser perguntado, respondermos que somos espíritas, sentindo até certo orgulho, um “que” de superioridade aflora na resposta. Difícil, na verdade, é realmente “sermos” espíritas, o que não se conquista só por frequentar um centro, por ler todas as obras importantes da Doutrina, por ter todos os ensinamentos devidamente compreendidos e assimilados, não só por ser médium, por proferir uma palestra, por doutrinar um espírito sofredor, mas, também por perdoar a quem nos ofende, por não alimentar a vaidade em nossos filhos e em nós mesmos, por não ter vícios, por não perder tempo com atividades que despertam nossos sentimentos inferiores, por amar ao próximo como a nos mesmos, por praticar a caridade da palavra, da ação, do pensamento, do silêncio, por não julgar a ninguém, por aceitar cada um como é.
Ser espírita é compreender que não somos melhor que ninguém, que se formos preteridos em alguma situação na tarefa a que nos propomos realizar, participar, aprender a compreender que não somos os melhores, que não somos os únicos que podem e sabem realiza-la e que não somos indispensáveis ou insubstituíveis. Que as tarefas espíritas são responsabilidades de todos, e que na Doutrina não há lugar para melindres, ciúmes, magoas, protestos, inveja, cobiça..."



Nenhum comentário:

Postar um comentário