quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Só para pensar...

A cada um, conforme prometido pelo Mestre Jesus, será dado segundo suas obras, e se, o sofrimento aguarda o espírito ainda renitente na inferioridade dos vícios e paixões, a luz e o trabalho engrandecem aquele que insiste em não se entregar ao mal e luta para melhorar e crescer.

Para que assim seja, se faz necessário que nós utilizemos o livre-arbítrio, doado por Deus, para aplainar nosso caminho, e assim, com discernimento e ponderação, assumamos uma posição digna no auxílio a construção do reino do bem em nosso planeta.

O melhoramento próprio é de fundamental importância para conseguirmos atingir o equilíbrio. 

Devemos ser sempre juízes e censores da nossa conduta, da nossa postura, de nossas ações, de nossas palavras e de nossos pensamentos. Se nos entregarmos as paixões, aos vícios, aos medos, aos ódios, se nos deixarmos dominar pela impaciência, pela intolerância, estaremos abrindo as portas, abrindo nossas defesas, para o avanço das forças negativas geradas por espíritos desequilibrados, que acabarão por nos tirar a estabilidade, e, consequentemente, fazer com que desperdicemos um longo e importante tempo no necessário resgate e recuperação, tempo que poderia estar sendo utilizado para o nosso avanço, em novos aprendizados, em novos desafios, em novas conquistas.

A estagnação talvez seja a marca principal da nossa sociedade atual, pois antes, a necessidade de evoluir era mais acentuada e valorizada pelos povos, fazendo com que as pessoas fossem mais arrojadas, mais participativas, ciência e moral caminhavam mais juntas, mais unidas, enquanto os avanços tecnológicos aconteciam, leis mais justas e mais brandas eram debatidas, discutidas, implantadas, o pobre, o fraco, despertava mais atenção, um interesse maior por parte dos órgãos oficiais e não oficiais.

As artes, os sistemas políticos, os direitos do homem, tiveram seus períodos áureos, onde seus representantes se eternizaram, fazendo parte da história, lutando contra a escravidão, a servidão, a discriminação, sendo admirados e seguidos até os dias de hoje.

Na atualidade, tal a velocidade do avanço tecnológico, das informações, distorceram-se prioridades, necessidades, em nome do afã de se consumir, de fazer com que as pessoas cada vez mais se sintam motivadas ao novo, ao diferente, ao moderno, gerando atitudes e posturas, tanto dos jovens como dos mais velhos, onde a moral, os bons costumes, o respeito, a solidariedade, viraram motivo de chacota, de desprezo, viraram tabus, sendo lembrados apenas quando as consequências funestas destas posturas, e elas sempre ocorrem, se transformam em crimes, em disputas violentas, em prejuízos e escândalos, passando, então, a se buscar culpados, se esquecendo que estes, na verdade, são os próprios sistemas onde a injustiça e a parcialidade dominam e se fazem valorizadas.

Faz-se necessário que a moral, que o sentimento religioso, independente da religião, baseado no respeito, na fraternidade, no amor ao próximo e a Deus voltem a ocupar espaço, fazendo com que ressurjam representações do verdadeiro belo, na música, na pintura, na literatura, na política, nos esportes, na beneficência, onde novamente tenhamos a quem admirar e seguir, exemplos e parâmetros para nossos jovens, para nossos filhos, acomodando o avanço da ciência, da tecnologia, ao bem, a paz, ao equilíbrio, onde as pessoas voltem a ter prazer pelo simples, a valorizar mais os sentimentos do que aos bens materiais, onde a família ressurja como base principal da sociedade e os laços de amizade e de amor unam a todos em um objetivo único, evoluir e fazer com que nosso planeta também evolua e atinja novos estágios, onde o bem prevaleça e faça valer a sua força e o seu valor.


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