Enquanto
inúmeros espíritos tudo fazem para alcançar ou manter o seu equilíbrio,
dedicando suas horas e seus esforços trabalhando na Seara de Jesus, outros,
ainda não devidamente esclarecidos ou não interessados a tal, fracos e pusilâmes,
satisfeitos por se entregarem aos desejos e paixões inferiores, desperdiçam seu
tempo e sua energia nas regiões pesadas e negativas que formam a
espiritualidade inferior, passando muitas vezes a influenciar, a se misturar e se
infiltrar, entre nós, no plano físico de nosso planeta.
Os
encarnados que com eles se identificam criam para si, afundados em seus erros e
em seus vícios, uma couraça de miasmas negativos, instabilizando seu
perispírito, seu corpo fluídico, dificultando sobremaneira a atuação à seu
favor por parte dos bons espíritos, dos seus amigos e benfeitores espirituais,
facilitando a influência perniciosa de seus perseguidores ou associados espirituais,
afinados que passam a ser, com interesses e prazeres em comum, gerando uma
simbiose, uma interligação, uma interdependência, que difícil se torna saber
quem está prejudicando a quem, ficando o encarnado em dificuldade para viver de
forma digna e de acordo com os conceitos cristãos, e o desencarnado cada vez mais
se afastando dos reais objetivos de trabalho e estudo que a espiritualidade lhe
franqueia, preferindo, ambos, estacionar e embrutecer, vivendo e se alimentando,
reciprocamente, das energias negativas e deletérias oriundas do intercâmbio
entre planos, absorvidos pela negatividade de pensamentos e de ações.
Quando
mais o encarnado se identifica com a espiritualidade inferior mais difícil se
torna de compreender e aceitar o que as forças positivas e do bem tem a lhe oferecer,
ficando surdo às investidas e conselhos de benfeitores, e mesmo sofrendo, mesmo
recapitulando erros e situações decorrentes de suas atitudes, escolhe por afastar-se
cada vez mais da possibilidade de mudar, de se transformar, de sacudir o jugo
do mal, do inferior que traz dentro de si e do que atrai das forças externas
participes, obscurecendo cada vez mais sua capacidade de discernimento, de compreensão,
de noção do certo e do errado, satisfeito que passa a ficar, temporariamente, de se alimentar
de falsos prazeres, de ilusórias alegrias geradas pelo desvario, pela ilusão
de felicidade e de poder que o mal carrega consigo.
Sempre
teremos, entretanto, a solução, a resposta, o amparo, as ferramentas
necessárias para reagir e superar a todos os chamados de nossa inferioridade
milenar, disponibilizados que estão para todos nós, pela bondade e justiça
divina, os preceitos que norteiam o valoroso homem de bem, quando
nos predispomos, de fato, a sê-lo, quando escolhemos viver para servir e não
mais sermos servidos, para tudo fazer ao próximo o que gostaríamos que ele nos
fizesse, amando a Deus sobre todas as coisas, conhecendo e vivenciando o puro
conceito da caridade, que envolve o perdão das ofensas, a paciência com os
erros alheios, com nossos erros, o respeito pelas diferenças, a valorização da
amizade, do carinho, do Amor, a tudo e a todos, vivendo conforme o Mestre nos
ensinou, e de acordo com os exemplos que nos delegou, mesmo que conquistando-os
passo a passo, lição a lição.
Ainda
que distantes estejamos das conquistas íntimas do bem, nossos amigos e
benfeitores espirituais levarão em conta, se assim agirmos, a vontade férrea de
conseguir, a intenção sincera do renovar e recomeçar, dispostos estejamos
de aparar as arestas, corrigir os defeitos, converter fracassos em sucessos, derrotas
em vitórias, aprendendo a acertar e a caminhar de cabeça erguida, amparados
pelo Amor do Cristo, com a nossa cruz, com o nosso fardo sobre os ombros, seguindo
seus passos e tudo fazendo para um dia alcança-lo, unindo e reunindo o discípulo
ao Mestre, em um amplexo de amor e de eterno agradecimento, de eterna gratidão,
por nos ter, pacientemente, esperado, todos nós, todas as ovelhas que se desgarraram do rebanho, e que agora anseiam por retornar.
O
Espiritismo nos traz, pela lei da reencarnação, o refrigério para mantermos
acesa a chama da esperança, quando passamos a aceitar que por mais que tenhamos
errado e nos desviado do caminho, a porta do arrependimento e do desejo sincero
de transformação estará sempre aberta.
Se
no erro, nos associamos aos que assim também agem, em uma recíproca influência,
saibamos que, no bem, também poderemos ser agentes motivadores para que nossos
antigos associados e adversários também venham a reconsiderar seus proceder,
suas posturas, ajudando-os com nosso exemplo a que busquem dentro de si a força
que os levará a avançar, de acordo com os parâmetros que a positividade de intenções apresenta, rumo a novos
desafios, e mais altos voos,
Que
assim seja então para cada um de nós, que seja no bem.
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