quarta-feira, 25 de maio de 2016

Fomos criados em igualdade de condições...



Somos todos filhos do mesmo Pai, irmãos em um infinita e grandiosa jornada evolutiva, com os mesmos objetivos, na busca de um mesmo ideal: a Perfeição!


Fomos criados em igualdade de condições, e após atingir a etapa evolutiva do discernimento, na condição humana, ao passarmos a ter o conhecimento do certo e do errado, começamos a construir lentamente o nosso destino, de acordo com nossas tendências, com nossas escolhas, devido ao que de mais sagrado Deus ofertou a cada um de nós, o Livre Arbítrio, a capacidade que temos, como individualidade eterna, de escrever a nossa própria história, com nossos erros e acertos, com o nosso esforço, com as nossas forças.


É a partir daí, então, que passam a surgir as diferenças, as variáveis, com destino único, cada um escolhe seu caminho, a forma como irá atingi-lo, o tempo e a distância que irá precisar para chegar, com inúmeras similaridades, mas nunca de forma idêntica, cada um com sua identidade, com suas particularidades, com suas necessidades e prioridades, o que acabar por gerar, naturalmente, as diferenças, os estágios, onde muitos, desde cedo, já caminham resolutos no caminho do bem, com seus defeitos, seus erros, seus abusos, mas sempre tentando acertar, tentando se corrigir, na luta para dominar aquilo que seu subconsciente já aponta como sendo prejudicial para si mesmo, enquanto que outros, a grande maioria, prefere o imediatismo do prazer, da conquista, utilizando-se de todas suas forças para tomar o que deseja, para conquistar, independente se isso irá trazer a dor e o sofrimento para o próximo, levados pelo egoísmo, a maior chaga da humanidade terrestre, o orgulho desmedido, a vaidade, a cobiça, a prepotência, a sede do poder e das riquezas, entregando-se a efemeridade dos prazeres carnais e mundanos.


Assim todos nós, entre erros e acertos, entre provas e expiações, entre aprendizados e repetições de desagravos a nossa consciência, vamos lentamente avançando em nossa senda evolutiva, cientes que tanto individualmente como coletivamente, como sociedade, ainda distantes estamos de nosso objetivo final, ainda mais pelas díspares formas de pensar e de agir, de crenças políticas e religiosas que caracterizam nosso planeta, onde muitos adiantados estão em tecnologia e ciência, enquanto que outros já têm uma condição e percepção maior dos reais valores que devem nortear as relações humanas, baseados na paz, no respeito, na igualdade de direitos e deveres, no amor, onde uns ainda se entregam ao fanatismo, enquanto que outros preferem o nada e a recusa de admitir a existência de uma força maior a comandar nossos destinos, onde uns se entregam aos crimes, a inércia, a maldade e o desprezo pela vida humana, pela natureza, enquanto que outros já renunciam a sua própria felicidade e conforto em prol do próximo, do mais carente, dos deserdados do mundo.


Algo notório e certo é que não estamos, no plano físico, sós, abandonados ao sabor de nossas próprias iniquidades, acompanhados estamos de perto por uma plêiade de espíritos que formam conosco a comunidade terrestre, bilhões de seres nos mais variados estágios evolutivos, tanto gerando e atuando nas forças positivas e construtivas, como nas negativas e desagregadoras, em um constante embate, até que, como prometeu Nosso Amado Mestre Jesus, mesmo que como tal não seja reconhecido por muitos, todas as desgarradas ovelhas de seu rebanho, como Governador de nosso planeta, retornem ao redil, alcançando ao estágio onde o bem definitivamente predomine, nos possibilitando mais altos voos, como individualidade e coletividade, nas infinitas possibilidades de estudo e trabalho que nosso Universo oferece.


As forças do bem sempre presentes, apesar da aparência do caos que muitas vezes a nossa humanidade assume com suas equivocadas ações inferiores, garantem o equilíbrio, administrando de forma segura e equilibrada a lei de causa e efeito, a lei do carma, onde aprendizes que somos, de acordo com nossas escolhas, vamos traçando nosso caminho pelo amor ou pela dor, pelo trabalho útil ou pelo sofrimento, sempre respeitando ao nosso direito de agir, dentro de nosso raio de ação, desde que não venhamos, indevidamente, invadir o espaço alheio, pois, se as leis e as penitenciárias humanas servem como agentes limitadores de abusos com características correcionais, assim por vezes, também, precisam agir os agentes das leis divinas, coibindo abusos, e delimitando a área de atuação, aos que, deliberadamente, se entregam aos abusos e erros de todas as espécies, dominados que ainda são pelas mais diversas paixões inferiores, pelos sentimentos negativos que ainda não venceram ou não se propuseram a combater.


Como modelo, temos Nosso Mestre Jesus, seus exemplos e ensinamentos são a base do reto caminho rumo ao nosso objetivo maior, enriquecidos agora pelo advento de seu Consolador, a Doutrina Espírita, que veio delinear as leis cármicas, o forte elo que nos une ao nosso passado, as nossas anteriores existências e experiências, e aquilo que precisamos corrigir, quitar, resolver, transformar, antes de darmos prosseguimento de forma produtiva ao nosso avanço rumo a novos e valorosos desafios.


Traçado e apresentado o caminho, resta a cada um a própria vontade, a própria iniciativa, o desejo sincero da renovação, assumindo seu papel de forma responsável frente as conquistas íntimas necessárias para não mais recalcitrar e repetir os mesmos erros que até então formaram e caracterizaram sua jornada individual, atraindo para si com o estudo, com o trabalho, as forças espirituais positivas, seus benfeitores, seus mentores, seus amigos, se fortalecendo em suas resoluções, vindo a agregar as forças positivas de nosso planeta, passando também, no futuro, a se tornar um agente aliciador, transformador, auxiliando aos seus irmãos do caminho que como ele, hoje, ainda hesitam em avançar e assumir o seu papel nas falanges do bem de nosso Universo Cósmico.



A cada um sua escolha, seu destino, que seja no bem, sempre.     

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