Para
todo serviço que tem como objetivo acrescentarmos algo nas tarefas do bem,
entre eles, aqueles que desenvolvemos na seara espírita, precisamos possuir, não
a perfeição, pois, esta não se encontra no atual estágio evolutivo do nosso
planeta, de provas e expiações, mas a disciplina e a perseverança de levarmos a
efeito os esforços para que, como instrumentos das forças superiores, estejamos
devidamente capacitados, preparados, habilitados, para que nossa sintonia seja
a mais límpida possível com nossos benfeitores e mentores espirituais.
Para
que efetivemos nossa participação nos labores doutrinários, precisamos lembrar
que, em nenhum momento, haverá por parte daqueles que nos são superiores, e que
nos guiam e orientam do plano espiritual, qualquer tipo de constrangimento ou
exigência, nenhuma imposição ou obrigatoriedade, respeitado que será, sempre, o
nosso livre arbítrio, isso, por mais que tenhamos nos comprometido em
participar e auxiliar nos trabalhos e estudos que deverão ser executados e
levados a efeito.
Porém,
se aceitamos e, de fato, estamos propensos a realiza-los, precisamos ter a hombridade
e a responsabilidade de executa-los a contendo do que se espera de um tarefeiro
do Espiritismo Cristão, nos mantendo vigilantes para não permitir que nenhum
sentimento negativo, nenhuma ação inferior, venha conturbar nosso equilíbrio íntimo,
assim como o do ambiente onde formos chamados a interagir.
Os
principais prejudicados, sempre, quando desviados estivermos dos objetivos maiores
em nossas tarefas, seremos nós mesmos, quando incorreremos no erro de
desperdiçarmos energia e tempo, sem que os objetivos principais venham a ser
conquistados, com o agravante de termos que assumir as responsabilidades por tudo
que deixar de ocorrer por todo bem não realizado, assim como, do mal que esta
ausência, ou esse desleixo sobre nossos compromissos, tenha gerado.
Para
servirmos dignamente nas tarefas do bem, sejam elas inerentes as tarefas do
centro que frequentamos, ou ações externas, como as assistenciais, temos que
procurar sermos bons, dentro daquilo que esta concepção representa, disciplinando-nos
de acordo com nossas responsabilidades, sem perder o entusiasmo e, principalmente,
o desejo sincero de servir, de ser útil ao próximo, de forma sincera, nos
preocupando em orarmos e vigiarmos para não sermos surpreendidos por nossas próprias
imperfeições, ou pelo negativismo ainda vivo em estado latente em nosso íntimo,
oriundo de outras experiência carnais, ou de estágios mal aproveitados quando
no plano espiritual.
O
amor em servir, em ser útil, sem nada esperar em troca, sem julgar, sem
questionar, sem selecionar ou elitizar a quem desejamos ajudar, essa deve ser a
nossa postura ideal, tudo de acordo com a essência da conduta cristã, baseada
na simplicidade da parábola do bom samaritano, onde o que contou não foi a posição
ou o destaque social, o poder ou as posses materiais, mas unicamente a boa vontade,
a boa intenção, a atitude, e a ausência do prejulgamento, do preconceito,
quando aquele que serviu o fez unicamente no interesse de ajudar, sem medir,
sem questionar, sem ponderar prós ou contras, como tão comumente temos o hábito
de fazer em nossa luta diária, ainda mais quando nossas ações se baseiem na
caridade, no auxílio ao irmão necessitado, quando regras e imposições geradas
por nós mesmos, só vem sobrecarregar e retardar ainda mais as ações de benemerência
a que nos propomos realizar.
Inúmeros
serão os percalços que surgirão sempre no caminho do trabalhador de boa vontade
para que ele não venha a levar a efeito suas intenções no bem, ainda mais se
recente é essa sua postura, tal a ligação que ainda possui com antigos adversários
e cúmplices no erro e no crime, porém,
se sincera for sua intenção, certo é que poderá contar sempre com o amor e o
arrimo de seus protetores espirituais, assim como também, dos protetores daqueles
que se propõe a socorrer, a servir, a ajudar.
Ao
final, como sabemos, o maior adversário a vencer seremos sempre nós mesmos, a
nossa milenar preferência pelo caminho considerado mais fácil e prazeroso, das
paixões, dos desregramentos, dos vícios.
Porém,
se o inimigo é persistente, não é invencível, ainda mais que poderemos contar,
se assim o desejarmos, com armas como a boa vontade e disciplina, a fé e a determinação,
a coragem e o amor, quando, baseando nossa postura nos ensinamentos e preceitos
cristãos, teremos amplas possibilidades de vencer e avançar, passo a passo, seguros
naquilo que desejamos, que temos por direito conquistar, tal qual filhos de
Deus que somos, livres para escolher, presos, porém, as consequências de nossas
decisões.
Que
sejam laços de amor, de caridade, de perdão, de amizade sincera, a nos prender,
nos dando amplas condições de alçar mais altos voos, abertos a novas conquistas
e infinitas possibilidades de aprendizado e crescimento.
Que
seja assim, que seja sempre no bem!
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