quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Reflitamos, e façamos nossas escolhas...






Todos nós, quando dispostos a servir, estaremos aptos a dar a nossa parcela para que as forças do bem se estabeleçam e ganhem força em nosso planeta, caminho natural que este já percorre, como tudo aquilo que é da criação divina, e tem um objetivo útil no contexto universal, estando assim, tanto o homem, como a natureza como um todo, em constante processo de renovação e mudança, sempre crescendo, não mais retroagindo em suas conquistas, ainda que nós, como seres imperfeitos, não consigamos a isso apreender e compreender.


Cada qual, de acordo com sua capacidade atual de realização, age dentro de suas possibilidades, suas prioridades, e daquilo que a espiritualidade superior projeta para ele, sempre visando a evolução, a corrigenda, a readequação de valores e ações, desde que estas, como comumente acontece em nosso atual estágio, fujam dos parâmetros ideais evolutivos a que todos estamos sujeitos, ainda que resistamos em aceitar.


Nesta jornada rumo a ascensão, como há a escala evolutiva dos mundos, que coloca a nossa Terra ainda em uma posição inferior, caracterizada por um local de provas e expiações, também há a jornada individual, de cada ser criado e gerado pelo Nosso Pai Maior, seja qual for o reino da natureza que a sua essência atualmente se encontre, sempre direcionando-se no objetivo de agregar, de ampliar, de conquistar, ainda que o embrutecimento torne isso natural e aleatório por um longo período de séculos de lutas e transformação.


Há mais de dois mil anos, tivemos como humanidade civilizada e pronta para mais altos voos, a passagem entre nós, do Governador de Nosso Planeta, Nosso Amado Mestre Jesus, para, baseado na Lei já apresentada aos homens por outros que o antecederam, definir de forma objetiva e clara, os parâmetros necessários para a conquista de novos patamares evolutivos, não só individuais, mas da sociedade como um todo, apresentando a importância da conquista e valorização de sentimentos até então deixados para segundo plano, considerados não condizentes com o poder e as glórias que o mundanismo humano até então representava, sentimentos essenciais para que venhamos a crescer e avançar, sentimentos que nos levam ao equilíbrio, a pacificação espiritual e mental, todos ele baseados no amor, mas que se subdividem de acordo com a negatividade que até então a humanidade terrestre carregara, como a caridade, a bondade, o respeito, a tolerância, o perdão, a simplicidade, a humildade, e tudo mais que leva o ser humano a enxergar no próximo não um inimigo, não um adversário a ser vencido, mas a um irmão, tão carente de compreensão e carinho como ele mesmo o é.


A Doutrina Espírita, ratificando a estes conceitos, veio trazer a base racional para que possamos, pelo estudo, pela compreensão científica e a religiosidade pura, conhecer a essência da vida em sua eternidade, através da sublime lei da reencarnação, da pluralidade das existências, dos mundos, da causa e efeito, da necessidade preeminente de alijarmos nossa negatividade, nos reeducarmos em nossos pensamentos, em nossas palavras, em nossas ações, lutando contra nossos instintos inferiores, contra os vícios e seus falsos prazeres, contra as paixões degradantes, e os sentimentos que impedem que venhamos a desenvolver o que de melhor trazemos dentro de nós, sentimentos como o egoísmo, a vaidade, o orgulho, a prepotência, a preguiça, o medo, a dúvida, entre tantos outros fatores impeditivos para que possamos explorar toda a positividade a qual todos nós devemos alcançar e desenvolver.


Evidente que basta olhar ao redor para vermos que a nossa sociedade ainda traz em si os mesmos fatores negativos que a sociedade da época do Mestre trazia, ainda valorizamos as conquistas meramente materiais, o desprezo pelos valores morais, a busca insana pelo poder, a usura, a ganância, a sexualidade desequilibrada, mas, é inegável, o esforço que esta mesma sociedade faz para melhorar, haja visto as leis mais brandas, que protegem aos mais fracos, as minorias, como também a valorização da tolerância e do respeito pelas opiniões contrárias, pela liberdade de escolha, pelo direito que cada um tem, dentro dos parâmetros do bem e da legislação vigente, de ser feliz, de procurar o melhor para sim, livre de preconceitos, de segregação, de discriminação.


Ainda que muitos ameacem a estas conquistas, que tentem voltar a intolerância que sombreou a nossa sociedade em todos os tempos, presos ao orgulho de casta ou de falsos parâmetros morais, é irreversível o avanço do bem, da sublimidade de intenções, da valorização da vida, do direito de sermos o que desejarmos, livres para lutar por nossas conquistas dentro daquilo que elegemos como ideal de vida, sempre que baseados nos ensinamentos e exemplos do Cristo Jesus.


Como individualidade, precisamos definir para nós o que desejamos, quais são nossas prioridades, nossos desejos, nossos objetivos, e por eles lutar, sem esmorecer, considerando sempre a importância do estudo, do trabalho, da determinação, e da disciplina, ainda mais quando estes estão ligados a Doutrina Espírita, quando nela buscamos desenvolver tarefas ligadas a nossa evolução e ao auxílio, ainda que pequeno, ao próximo, quando se torna de fundamental importância a valorização do nosso tempo e de nossas energias, focando naquilo que é útil e produtivo para que venhamos a nos tornar, de fato, efetivos seareiros da Seara do Mestre, não mais nos escorando e recorrendo ao negativismo de sentimentos que alimentamos por séculos, por vidas.


Reflitamos, e façamos nossas escolhas, cientes sempre que delas decorrerão tudo aquilo que o nosso futuro reserva.



Que seja na paz, que seja no bem, que seja com muito Amor!  






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