Todos
nós, quando dispostos a servir, estaremos aptos a dar a nossa parcela para que
as forças do bem se estabeleçam e ganhem força em nosso planeta, caminho
natural que este já percorre, como tudo aquilo que é da criação divina, e tem
um objetivo útil no contexto universal, estando assim, tanto o homem, como a
natureza como um todo, em constante processo de renovação e mudança, sempre crescendo,
não mais retroagindo em suas conquistas, ainda que nós, como seres imperfeitos,
não consigamos a isso apreender e compreender.
Cada
qual, de acordo com sua capacidade atual de realização, age dentro de suas
possibilidades, suas prioridades, e daquilo que a espiritualidade superior projeta
para ele, sempre visando a evolução, a corrigenda, a readequação de valores e
ações, desde que estas, como comumente acontece em nosso atual estágio, fujam
dos parâmetros ideais evolutivos a que todos estamos sujeitos, ainda que
resistamos em aceitar.
Nesta
jornada rumo a ascensão, como há a escala evolutiva dos mundos, que coloca a
nossa Terra ainda em uma posição inferior, caracterizada por um local de provas
e expiações, também há a jornada individual, de cada ser criado e gerado pelo
Nosso Pai Maior, seja qual for o reino da natureza que a sua essência
atualmente se encontre, sempre direcionando-se no objetivo de agregar, de ampliar,
de conquistar, ainda que o embrutecimento torne isso natural e aleatório por um
longo período de séculos de lutas e transformação.
Há
mais de dois mil anos, tivemos como humanidade civilizada e pronta para mais
altos voos, a passagem entre nós, do Governador de Nosso Planeta, Nosso Amado
Mestre Jesus, para, baseado na Lei já apresentada aos homens por outros que o
antecederam, definir de forma objetiva e clara, os parâmetros necessários para
a conquista de novos patamares evolutivos, não só individuais, mas da sociedade
como um todo, apresentando a importância da conquista e valorização de
sentimentos até então deixados para segundo plano, considerados não condizentes
com o poder e as glórias que o mundanismo humano até então representava,
sentimentos essenciais para que venhamos a crescer e avançar, sentimentos que
nos levam ao equilíbrio, a pacificação espiritual e mental, todos ele baseados
no amor, mas que se subdividem de acordo com a negatividade que até então a
humanidade terrestre carregara, como a caridade, a bondade, o respeito, a tolerância,
o perdão, a simplicidade, a humildade, e tudo mais que leva o ser humano a
enxergar no próximo não um inimigo, não um adversário a ser vencido, mas a um
irmão, tão carente de compreensão e carinho como ele mesmo o é.
A
Doutrina Espírita, ratificando a estes conceitos, veio trazer a base racional
para que possamos, pelo estudo, pela compreensão científica e a religiosidade pura, conhecer a essência
da vida em sua eternidade, através da sublime lei da reencarnação, da
pluralidade das existências, dos mundos, da causa e efeito, da necessidade
preeminente de alijarmos nossa negatividade, nos reeducarmos em nossos
pensamentos, em nossas palavras, em nossas ações, lutando contra nossos instintos
inferiores, contra os vícios e seus falsos prazeres, contra as paixões
degradantes, e os sentimentos que impedem que venhamos a desenvolver o que de
melhor trazemos dentro de nós, sentimentos como o egoísmo, a vaidade, o orgulho, a prepotência,
a preguiça, o medo, a dúvida, entre tantos outros fatores impeditivos para que possamos explorar toda a positividade a qual todos nós devemos alcançar e
desenvolver.
Evidente
que basta olhar ao redor para vermos que a nossa sociedade ainda traz em si os
mesmos fatores negativos que a sociedade da época do Mestre trazia, ainda valorizamos as
conquistas meramente materiais, o desprezo pelos valores morais, a busca insana
pelo poder, a usura, a ganância, a sexualidade desequilibrada, mas, é inegável, o esforço que esta mesma
sociedade faz para melhorar, haja visto as leis mais brandas, que protegem aos
mais fracos, as minorias, como também a valorização da tolerância e do respeito
pelas opiniões contrárias, pela liberdade de escolha, pelo direito que cada um
tem, dentro dos parâmetros do bem e da legislação vigente, de ser feliz, de
procurar o melhor para sim, livre de preconceitos, de segregação, de
discriminação.
Ainda
que muitos ameacem a estas conquistas, que tentem voltar a intolerância que sombreou a nossa sociedade em todos os tempos, presos ao orgulho de casta ou de falsos parâmetros
morais, é irreversível o avanço do bem, da sublimidade de intenções, da
valorização da vida, do direito de sermos o que desejarmos, livres para lutar
por nossas conquistas dentro daquilo que elegemos como ideal de vida, sempre
que baseados nos ensinamentos e exemplos do Cristo Jesus.
Como
individualidade, precisamos definir para nós o que desejamos, quais são nossas prioridades,
nossos desejos, nossos objetivos, e por eles lutar, sem esmorecer, considerando
sempre a importância do estudo, do trabalho, da determinação, e da disciplina,
ainda mais quando estes estão ligados a Doutrina Espírita, quando nela buscamos
desenvolver tarefas ligadas a nossa evolução e ao auxílio, ainda que pequeno,
ao próximo, quando se torna de fundamental importância a valorização do nosso
tempo e de nossas energias, focando naquilo que é útil e produtivo para que
venhamos a nos tornar, de fato, efetivos seareiros da Seara do Mestre, não mais
nos escorando e recorrendo ao negativismo de sentimentos que alimentamos por séculos,
por vidas.
Reflitamos,
e façamos nossas escolhas, cientes sempre que delas decorrerão tudo aquilo que
o nosso futuro reserva.
Que
seja na paz, que seja no bem, que seja com muito Amor!
Venha Conhecer a nossa Livraria, estamos dando os primeiros passos, e que estes sejam sempre no bem.
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