quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O bem é fator principal...







Jesus, como em tudo que é relevante para o nosso crescimento espiritual, é o nosso Exemplo Maior em como o ser superior pode abrigar em suas asas de benemerência e amor, aos seus irmãos menores do caminho, auxiliando-os a conquistar o conhecimento e a força para vir por sua vez a alçar mais altos voos em sua jornada evolutiva rumo a perfeição.



A superioridade se baseia sempre na maior experiência já adquirida, no esforço próprio, no trabalho árduo, no afinco ao estudo, na disciplina ao utilizar seu livre arbítrio para as forças do bem, não só assim crescendo como individualidade, mas também com ampla possibilidade de expandir suas conquistas para os espíritos que em seu raio de ação, ainda insistem em alimentar seus vícios, em dar prioridades as suas paixões degradantes, auxiliando-os a desenvolverem o próprio discernimento íntimo entre o certo e o errado, ao que vem algo acrescentar às suas personalidades e aquilo que ainda os impede de crescer, de avançar, de buscar novos sonhos e desafios.



Jesus veio curar, ensinar, trazendo a teoria básica através das suas parábolas e contos, e também na materialização de seus conceitos, agindo de forma efetiva junto aos irmãos do caminho, sem se atinar a classe social, a cultura, a saúde, a intelectualidade, daqueles a quem serviu de arrimo, e daqueles que ao agir, os fez de exemplo, não só para os seus discípulos, mas para a humanidade inteira, de qual seria o mais presto caminho para se encontrar o equilíbrio e a paz.



A cadeia de exemplos construtivos que se deve formar do superior para o inferior, deve se estender ao infinito, abrangendo a todas as nuances da nossa existência física e espiritual, onde o mais capaz, dentro dos princípios do Exemplo Maior, agirá sempre visando o enobrecimento e o crescimento, além do aperfeiçoamento e do progresso, daquele que lhe é inferior, e este intercâmbio, corre paralelo, e não necessariamente de forma absolutamente descendente, do mais alto para o mais baixo, porque são inúmeras as situações que formam a evolução humana, o que faz com que avancemos, como individualidade ou coletividade específica, uns mais que os outros, de acordo com o que tivemos como prioridade, no que nos especializamos, naquilo que mais exigiu a nossa atenção e esforço.



Desta forma, enquanto um médico pode socorrer um pobre pedreiro em sua doença, este, quando em seu trabalho, poderá construir um novo consultório com a perfeição que o doutor nunca iria conseguir realizar, da mesma forma que um professor, um mestre, poderá auxiliar à vários seres saírem de sua ignorância e ensina-los a ler e escrever, enquanto que um ser analfabeto, sem nenhum conhecimento, poderá vir a ensina-lo a perdoar ao próximo, a esquecer as ofensas, ou a encontrar coragem dentro de si para enfrentar suas adversidades.



No auxílio direto evolutivo entre os seres, o fator primordial, assim, passa a ser a reciprocidade, porque ninguém é detentor de todos os conhecimentos, ninguém está isento da necessidade de aprender, de experimentar, de evoluir, desta maneira, sempre teremos o que ensinar e o que aprender, no que auxiliar e no que ser auxiliado, dependendo sempre da situação e da posição que estivermos vivendo e passando em cada momento de nossa existência física ou espiritual.



O certo, baseado nos conceitos de amor e paz ensinado e exemplificado pelo Mestre Jesus, onde a caridade em seu mais amplo aspecto deverá sempre estar presente nas ações e escolhas, é que o mais forte deverá auxiliar ao mais fraco, o são ao enfermo, o culto ao ignorante, de forma que todos venham a ter todas as possibilidades de crescimento e evolução, acima de qualquer situação que possa vir a gerar indevidas atitudes preconceituosas ou seletivas, independente assim de sexo, de cor, de idade, de religião, de classe social, de posses materiais, de poder, ou qualquer outra coisa que venha a diferenciar ou distinguir o ser humano na coletividade onde ele vive.




O bem é fator principal, é eterno, é único, e será sempre o sentimento que fará com que venhamos a viver e a amar, como o Mestre recomendou, à Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos, então para quem quer viver bem, é simples, basta amar, pois, ame!

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