"Revirando o Baú"

Estive pensando que…

“Tudo que se fizer necessário, desde que seja lícito, para conquistarmos nossos objetivos, deve ser posto em prática, cientes que tudo nos é permitido, porém, como tão bem concluiu o Apóstolo dos Gentios, nem tudo nos convém.”

Buscar e rebuscar na nossa memória tudo que fizemos e recebemos em nossa vida, que nos trouxe alegria, satisfação, que fez com que vivêssemos momentos de felicidade e mesmo sem ser possível reedita-los, que possam nos servir de estímulo, para novas conquistas, novas realizações.

Fazer algo para que alguém, seja quem for, mesmo que por instantes, segundos, fique feliz!

Se estas procurando a felicidade e sentes dificuldade de encontrá-la, de uma olhadinha para o lado, ela pode estar bem ali, sorrindo, só esperando que tenhas, como recomendou Jesus, olhos de ver.

“Quanto mais difícil se torna a realização de um sonho, mais forte se torna o desejo de realizá-lo, conscientes que sua realização deverá sempre estar condicionada a nossa necessidade cármica. Saber sonhar é tão importante como saber conquistar.”

Faça uma relação de tudo que você sonha conquistar e realizar a curto, médio e longo prazo. Faça isso de forma consciente, real, sensata, aprenda a distinguir o que é sonho, do que é ilusão. Sonho é aquilo que você deve acreditar que pode ter e ilusão é aquilo que você insiste em acreditar, mas que nunca terá.

Muitos dizem que podemos ter tudo que desejarmos. Basta querer, basta desejar, basta nossa força de vontade e determinação. Isso é verdade, DESDE QUE, nosso desejo, nossa vontade, nosso sonho, seja absolutamente individual, ou seja, a partir do momento que entra em jogo o desejo, a vontade, o sonho de outra pessoa, ou que seu sonho interfira na vida de alguém, deve-se levar em conta o que esta outra pessoa deseja, o que ela sonha. Impossível alcançar a felicidade sobre a infelicidade de alguém. Tudo nos é permitido, dentro do nosso espaço. Se não deu para entender é porque a ilusão ainda está se sobressaindo ao sonho.

“Tanto a mentira como a verdade, pode ferir, pode magoar. Quando agimos com amor, independente da escolha feita, a probabilidade de termos agido errado diminui, mas, não garante que venhamos a ser compreendidos e justificados.”

Você que vive mentindo, aproveite o seu dia e faça algo diferente, diga a Verdade, pode doer um pouco, depois passa.

Vai até lá, chega bem perto da pessoa que você ama e confesse o que fez de errado, conte tudo. Dependendo da reação dela, sorria e diga: Primeiro de Abril!

“Confiar os nossos problemas a alguém é compartilhar uma preocupação, na esperança de poder compartilhar uma solução ou simplesmente um estímulo, uma força a mais para a superação, que todos nós podemos e devemos fazer nascer em nossas vidas”

Fazer uma relação de todas as coisas importantes que você já planejou fazer em sua vida, desde que você se entende por gente e colocar ao lado o motivo pelo qual não fez. Se precisar, faça isso com uma caixa de lenços ao seu lado, só pra prevenir.

Se arrependa sim, do que você fez de errado e do que deixou de fazer de certo, porém, não fique se lastimando, chorando pelos cantos ou enchendo a paciência das pessoas, aprenda com seus próprios erros e siga em frente, para novos erros, novos acertos. Só tropeça quem está andando, parado não corremos o risco de cair, em compensação não chegaremos nunca a lugar nenhum.

“Quando aprendermos a respeitar de forma efetiva as diferenças, sejam elas religiosas, culturais, raciais, sexuais, políticas, desportivas, intelectuais, conseguiremos finalmente Amar ao próximo como a nós mesmos.”

Vamos fechar os olhos e nos colocar no lugar daqueles que pensam e agem de forma diferente da nossa, imaginando que estamos em um debate e tentando argumentar contra nós mesmos. Fazemos muito isso quando estamos escrevendo um texto e o personagem que criamos, pensa e age de maneira diversa da nossa. Experimente, esta é a melhor maneira para aprendermos a ser imparciais e tolerantes em qualquer situação de nossa existência.

Programa do dia:

Assistir um bom programa de televisão, instrutivo, divertido, que nos traga informações interessantes, que não tenha futilidades, que não seja apelativo, que não contenha cenas de sexo, notícias sobre violência. Acho que vou ligar o rádio.

História do Dia: (passada a uns dois anos atrás)

Hoje um passageiro entrou todo animado no carro, há corrida foi curta, mas, ele parecia ser simpático, divertido, até que percebi um detalhe muito interessante, o que não demorou muito para acontecer: ele era um monólogo ambulante.

Para entenderem vou tentar reproduzir abaixo, o que deveria ser um diálogo, entre parênteses foi o que pensei em responder, mas, ele simplesmente não deixou:

- Boa tarde, me leva no Gonzaga por favor, nossa, acabei de chegar de São Paulo, está chovendo o dia todo?

(Começou de manhã lá pelas dez horas)

- Que rádio é esta que está tocando?

(Não é rádio é CD)

- Quem é essa cantora?

(a Vanessa da Mata)

- È a Marisa Monte?

(Não é a Vanessa da Mata)

- Gosta de MPB?

(Também entre outros gêneros)

- Eu quando escuto rádio prefiro a Bandeirantes, só dá notícia…

(Quando quero ouvir notícia eu também ponho na Rádio Bandeirantes, mas, estou ouvindo música e no caso não é rádio, é CD)

- “Caramba” que trânsito e ainda são três horas da tarde, a Ana Costa não costuma fica assim neste horário…

(É por causa da obra da ciclovia)

- Pode parar depois do semáforo, quanto deu dez e setenta? Tem troco pra vinte reais?

(Tenho, vou cobrar dez reais para facilitar o troco)

- Me deu dez, quer os setenta?

(Não precisa)

- Obrigado, pode parar aqui mesmo..

Obs. Neste momento eu sorri, porque lembrei de um filme que assisti no sábado, acho que o nome era Click, quando o ator tem um controle de TV e da um pause no chefe e lhe da umas tapinhas, ah, se eu tivesse um controle daquele, continuando…

- Até logo, muito obrigado…

- De nada, fica com Deus – consegui falar, ele já estava atravessando a rua, nem ouviu…