sexta-feira, 6 de setembro de 2013

"Revirando o Baú" - (6)


Estive pensado que...




“…a cada dia que procuro encontrar o caminho para realizar meu objetivo, novas dificuldades surgem, algumas até que pensava já ter conseguido vence-las. O lado bom, é que a cada dia também me sinto mais forte para supera-las e teimosamente insistir em conquistar o que desejo…”






Não deixar que as nossas dúvidas e indecisões se tornem forças castradoras e restritivas das nossas iniciativas de mudança e crescimento.






Continue a caminhar para frente, mesmo que, aquele que insiste em permanecer parado e estagnado, queira te segurar ao lado, com falsas promessas e enganosas esperanças de felicidade…







“Taxa de Sombra” é a taxa que acrescentamos aos nossos sofrimentos, as nossas doenças, aos nossos problemas familiares e profissionais, aos problemas psicológicos, quando não suportamos com dignidade e coragem, aquilo que nos faz sofrer.









Carregar as nossas energias com bons pensamentos, boas conversas e boas atitudes, e assim podermos resistir aos pessimistas, aos masoquistas e aos vampiros de plantão…









Fazer um balanço do que temos feito de bom e gostaríamos de fazer novamente e das coisas que estamos fazendo de ruim e gostaríamos de não ter que repetir, para ver o saldo do índice de “Vida Feliz” que estamos atingindo.






Esqueça toda agressão, injúria, traição, injustiça que tenham cometido contra você, afinal, o mal já é muito difícil ser suportado e superado, não precisando, por isso, ser valorizado ou lembrado…






Divagando...




Ao estudarmos o Evangelho, as obras básicas da Doutrina Espírita, ao analisarmos o lema destacado por nosso Codificador, Allan Kardec, “fora da caridade não há salvação”, sentimos uma energia reconfortante e estimulante de fé, de esperança, acendendo em nós a luz do esclarecimento, do conhecimento, desejando nos aprofundar no estudo dos conceitos espíritas, a frequentar as tarefas de um centro espírita, a conquistar novos amigos afinados e sintonizados com o novo ideal, começando a participar das reuniões públicas, das palestras, nos envolvendo cada vez mais, motivados, estimulados, descobrindo um novo roteiro, redescobrindo a Deus, contrário daquele que nos ensinavam como sendo, vingativo e implacável, para o Deus de Amor, de Bondade, de Justiça, de Perdão.
Com o tempo passamos a fazer parte efetiva das tarefas do centro, entramos para a equipe de apoio, da limpeza, da organização, arrumamos as cadeiras, providenciamos a água, ordenamos as filas para o passe, trazemos roupas e alimentos para as tarefas assistenciais. Entramos para a equipe de estudos, para o curso de desenvolvimento mediúnico, buscando descobrir se detemos a mediunidade realizadora. Tudo isso quando estamos dentro do nosso recanto, do nosso centro, com nossos companheiros, com nossos amigos espirituais, pontualmente, religiosamente, duas vezes por semana, esses somos nós espíritas, nos sentimos felizes, orgulhosos, por estarmos fazendo parte efetiva das tarefas da Doutrina.
O tarefeiro espírita agora dá uma pausa, não estamos mais no centro, somos agora o ser humano, o ser material, mundano, o que convive em seu lar, em seu trabalho, na rua, no lazer, somos agora o homem do mundo, não mais aquele que duas vezes por semana pensa, fala e age com Jesus, com os bons espíritos.
A discussão com o vizinho que gosta de ouvir o som alto, com o outro que tem um cachorro que suja a calçada, a impaciência com as crianças que brincam sob nossa janela, com os filhos que exigem atenção na hora do jornal ou da partida de futebol na televisão. A esposa que reclama do descaso com os problemas da casa, gerando discussões, irritações, brigas.
O pedinte que bate a nossa porta bem no final do filme tão esperado, tão interessante, a frieza com que tratamos o inconveniente vendedor que insiste em nos apresentar seu produto, a discussão no trânsito pela fechada do motorista irresponsável, o palavrão proferido, o gesto obsceno, justificáveis por estarmos certos, por estarmos com a razão. A reclamação pela demora no atendimento do caixa do supermercado, a ironia no tratamento dado aqueles que professam outra religião, considerada por nós obsoleta, pelo papel que jogamos displicentemente na calçada, pela bebida “social”, pelo simples “cigarrinho”, pelo pensamento sensual pela mulher que passa, mesmo sabidamente casada, comprometida, pela impaciência com o empregado, pela desobediência com o patrão, pela maledicência, pelo comentário negativo sobre crimes, acidentes, por não querer perdoar ou desculpar aquele que nos ofendeu, ou perdoa-lo de forma orgulhosa, humilhante.
Estendamos um pouco esta nossa postura do homem mundano para o próprio trabalho espírita, para as próprias atividades doutrinárias, quando esperamos recompensas, benefícios, elogios, agradecimentos pelo nosso “esforço” em auxiliar o próximo, em estudarmos o espiritismo, em divulgá-lo, em defendê-lo, o melindre pela crítica de um companheiro, por uma opinião diferente da nossa, por um pedido não atendido, por uma ideia desprezada, suficiente, então, para diminuirmos nossa participação, magoados, nos sentindo desprezados, prejudicados, injustiçados.
Espiritismo é o Consolador Prometido por Jesus, exige, portanto, de nós, seriedade, comprometimento, responsabilidade, disciplina, boa vontade, estudo, trabalho, dedicação, participação.
Para assimilarmos e vivenciarmos seus princípios, não basta estudar, frequentar o centro, conversar sobre o assunto, levar uma camisa usada, um remédio, uma lata de leite, faz-se necessário, efetivamente, nos tornarmos espíritas, nos tornarmos cristãos e para isso temos que, necessariamente, sermos humildes, pacientes, tolerantes, caridosos, bons, calmos, equilibrados, não só duas ou três vezes por semana, por algumas horas, mas todo tempo e o tempo todo, lutando e procurando vencer as nossas fraquezas, os nossos vícios, os nossos instintos e paixões inferiores, orando e vigiando, não desistindo, insistindo, cientes que depende do nosso esforço a vitória, não temos que nos preocupar em possuirmos o título de espírita, temos que nos esforçarmos para sermos espíritas, pensarmos e agirmos com tal, sabendo que não será de uma hora para outra, que não basta simplesmente querer, que é necessário, principalmente, fazer, realizar, lutar para conseguir.
Façamos sempre uma analise de nossa conduta e busquemos descobrir o que nos falta eliminar e acrescentar em nossa personalidade, em nosso espírito para que possamos almejar novos e importantes desafios nesta transformação que decidimos e escolhemos para nós, do inferior para o superior, buscando sempre caminhar para frente, não repetindo erros e aprendendo novos e importantes acertos.




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